O ex-prefeito de Chapada dos Guimarães, Gilberto Mello (PL), desistiu do recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para descongelar os seus 7.260 votos para deputado estadual. O pedido do liberal ocorreu nesta segunda-feira (17) e na mesma data o deputado Delegado Claudinei (PL) e seu partido ingressaram com o pedido para fazerem parte da ação.
A matemática é simples. Caso os votos de Mello sejam descongelados, a vaga de Juca do Guaraná Filho (MDB), eleito deputado estadual, ficaria com o Delegado Claudinei.
Mello disputou a eleiçao sub judicie depois que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) indeferiu a sua candidatura por ter sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por improbidade administrativa, referentes dois convênios à época que era prefeito de Chapada. Ao todo, o MDB recebeu 217.896 votos, conseguindo eleger 3 deputados dentro do quociente eleitoral.
Já Juca do Guaraná entrou na sobra dos 1.863 votos da legenda, formando uma bancada de 4 deputados estaduais. Juca do Guaraná teve 20.723 votos nestas eleiçoes. Já o PL teve ao todo obteve 156.642 votos, elegendo 2 deputados estaduais.
Na sobra, o partido pode chegar a 12.620 votos, caso o TSE descongele os 7.260 votos de Gilberto, o que garantiria a legenda fazer mais na sobra. O pedido de renúncia da ação, nesta segunda-feira, foi dirigido ao ministro do TSE, Ricardo Lewandowski, para devolver o processo para o Tribunal Regional Estadual (TRE).
Segundo informações, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), teria recorrido a Mello para ele desistir da ação. E, com isso, manter a vaga de Juca do Guaraná na Assembleia Legislativa.
Ele hoje é presidente da Câmara de Vereadores de Cuiabá e um fiel aliado do chefe do Palácio Alencastro. Mesmo ligado a Emanuel, a permanência de Juca com a vaga de deputado a partir do próximo ano interessa também ao governo, já que é um político de perfil mais tranquilo nas articulações em detrimento de Claudinei, que mesmo filiado a um partido aliado da base governista, tem feito uma dura oposição dentro do Poder Legislativo.
Não há prazo para o TSE julgar caso. Enquanto isso, permanece a dúvida da composição na Assembleia.
Benedito Rubens de Amorim
Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 13h59Afonsão
Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 13h50Ricardo
Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 13h09Alexandre
Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 11h47Andrade jangada Roncador
Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 11h35Deus não demora, capricha!
Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 11h12Maria Joana
Terça-Feira, 18 de Outubro de 2022, 11h09