A cúpula do Partido da República se reúne com o senador Blairo Maggi, após o dia 5 de maio, na tentativa de selar novos passos rumo às eleições de 2014. Essa é a data de retorno “oficial” de Maggi, após viagem ao exterior.
O senador republicano estaria cada vez mais próximo de assumir a missão de disputar o governo, segundo fonte do PR. Mesmo mantendo a posição de não disponibilizar seu nome para o pleito geral nessa etapa de debates, ele reavalia o embate eleitoral, num campo marcado pela crescente pressão da nacional do PT para que ocupe a cabeça de chapa majoritária.
Uma das táticas de Maggi para assegurar preservada sua análise é a manutenção da cautela sobre a evolução das tratativas. Prova disso é que Maggi já teria retornado ao Estado, estando focado nos assuntos empresariais, destacando abertura para a seara política apenas no início do próximo mês.O senador republicano é peça chave no processo eleitoral do Estado.
Ele resiste a ideia de colocar seu nome na corrida à chefia de Mato Grosso e assegura sempre “que não é candidato no pleito geral deste ano”. Da mesma forma, ele também admite que “está aumentado a pressão” para que seja o líder do projeto próprio do PR.
Maggi selou com a presidente Dilma, que visita o Estado nesta quinta-feira, um elo para unir as forças políticas em Mato Grosso, fortalecendo os planos à sua reeleição. Os fortes apelos do PT geram forte eco, com ressonância no PR, oriundos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Não bastasse a seara nacional, no Estado as siglas governistas também depositam no perfil do senador e ex-governador do Estado a esperança para unificar a composição. Sem uma confirmação de Maggi como candidato, cada agremiação segue projetos próprios, caso do PSD que oficializou a pré-candidatura ao governo através do presidente, vice-governador Chico Daltro.
O PT avalia o lançamento ou não de candidato ao comando do Estado no próximo dia 26, no encontro de delegados da legenda, podendo confirmar o nome do ex-vereador Lúdio Cabral à frente de majoritária. No PMDB, que realizou reunião de cúpula na noite de ontem, o partido sinaliza vias como o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva.
A possibilidade de o senador republicano voltar a cena eleitoral neste ano promove desde já reanálises de partidos que mantém entendimentos com situação e oposição, liderada pelo senador Pedro Taques (PDT), candidato virtual ao Executivo. O PP de Ezequiel Fonseca e o PTB de Chico Galindo, mesmo tendo disponibilizado o nome do ex-secretário de Estado, Luiz Antônio Pagot, poderão reavaliar os planos com os oposicionistas, caso Maggi aceite o desafio.Na segunda-feira, no feriado de Tiradentes, o presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, discutiu com “membros da direção estadual” tática para o embate eleitoral.
Fagundes tem seu nome posto para disputar a senatória. Secretário-geral, Emanuel Pinheiro, está a frente da organização do encontro com Maggi.
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Quinta-Feira, 24 de Abril de 2014, 09h17