Uma organização especializada no fornecimento de próteses (Síntese Comercial Hospitalar) ingressou no Tribunal de Contas do Estado (TCE) pedindo uma intervenção na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) reclamando de uma inadimplência de R$ 1,2 milhão. Segundo informações da representação de natureza externa (RNE) ingressada pela Síntese Comercial Hospitalar, a ECSP estaria “afetando gravemente a capacidade de fornecimento” de próteses aos seus clientes.
A Síntese também aponta suposta má gestão da empresa pública ligada à prefeitura de Cuiabá. “Diversas irregularidades foram elencadas, como exemplo do descontrole: dívidas com fornecedores, atrasos salariais e déficit orçamentário, desvios e fraudes, renúncias e caos na gestão, contratações ilegais, descumprimento de acordo com o MP, anúncio de encerramento da Empresa Pública por motivo de dívida de milhões”, diz a representação.
Além da intervenção na ECSP, a empresa que cobra a sua dívida também defende a “responsabilização dos gestores por improbidade administrativa”, assim como a “aplicação de multas e inabilitação dos responsáveis, e o encaminhamento ao Ministério Público Estadual e Federal”. O conselheiro do TCE, Waldir Teis, analisa os pedidos.
Em decisão publicada nesta sexta-feira (11) ele determinou a citação dos gestores da ECSP para responder as acusações e só depois deverá tomar uma decisão sobre o caso. No ano de 2023, a Síntese Comercial Hospitalar entrou na justiça para tentar reverter a rescisão de contrato sofrida com a ECSP.
A organização também denunciou à época supostas irregularidades dos gestores da empresa pública num favorecimento à organização colocada em seu lugar.
Alinor
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 10h21joao antonio
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 08h56Joaninha
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 08h01SAMI.
Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 07h52