Política Sábado, 28 de Julho de 2018, 09h:11 | Atualizado:

Sábado, 28 de Julho de 2018, 09h:11 | Atualizado:

CAUTELARES NA BERERÉ

Empresário não usará tornozeleira, mas não pode comunicar com outros investigados em MT

José Kobori deixou o Centro de Custódia nesta sexta-feira

LARISSA MALHEIROS
Da Redação

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O empresário José Kobori, preso por envolvimento no esquema de desvios de dinheiro do Departamento de Trânsito de Mato Grosso, que teve prisão revogada nesta sexta-feira (27), pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Tófolli, não poderá usar nenhum meio de comunicação para ter contato com os investigados na “Operação Bônus”, a segunda fase da “Operação Bereré”. A determinação é do desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, José Zuquim Nogueira que impôs cautelares para Kobori. 

Entre elas, o comparecimento mensal em juízo para informar suas atividades, a proibição de contato com pessoas também investigadas na ação, e o recolhimento noturno e nos dias de folga. Não foi determinado o uso de tornozeleira eletrônica para monitoramento do empresário.

“O comparecimento mensal em juízo, para informar e justificar suas atividades pelo período de (06) seis meses, podendo ser renovado tal período pelo juízo caso demonstrada a necessidade em decisão devidamente fundamentada, bem como manter atualizado junto ao juízo seu endereço e telefone. Proibição de manter contato ( por qualquer meio de comunicação ou presencial) com qualquer pessoa investigada, denunciada ou que, de qualquer forma tenha relação com o motivo da prisão (“Operação Bereré”). Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga”, diz trecho da decisão. 

Com a assinatura do alvará de soltura, Kobori foi solto ainda nesta sexta-feira (27). Ele estava recolhido no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) desde o dia 9 de maio.

LIBERDADE

O habeas corpus para o empresário ocorreu no plantão judiciário do STF. Presidente interino do órgão, o ministro Dias Tóffoli deferiu o pedido, feito pelo advogado Gilson Dipp, ex-ministro do STJ.

O deferimento do pedido chegou a surpreender, já que executivo teve um pedido de revogação de prisão negado pelo pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na ultima quarta-feira (25). Relator do caso, o desembargador José Zuquim Nogueira não poupou adjetivos para defender a manutenção de sua prisão por suposta participação no esquema que teria desviado R$ 30 milhões no Detran do Estado. “Ele (Kobori) é especialista na maracutaia e em montar o quadro daquilo que ocorreu dentro do Detran. Isso é inquestionável”, disparou o desembargador que é relator da investigação.

Kobori é  acusado de intermediar cerca de R$ 2,6 milhões em propina junto a empresa EIG para o ex-secertário da Casa Civil, Paulo Taques. Os valores eram pagos a título de “bônus anual”, que caíam na conta do executivo e seriam repassados ao ex-secretário.

Com a soltura dele, os outros cinco detidos podem requerer a extensão do habeas corpus. Ainda estão presos o deputado estadual Mauro Savi (DEM), os advogados Paulo Taques e Pedro Jorge Taques; além dos empresários Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, o "Grilo".





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Comentários (4)

  • Juca do Praieirinho

    Sábado, 28 de Julho de 2018, 16h54
  • Tornozeleiras é só para pobre, óbvio que milionários do dinheiro público não vão utilizar. Afinal, tô pagando!
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  • Helen

    Sábado, 28 de Julho de 2018, 16h33
  • Absurdo nao colocar tornozeleira nos pilantras desses na epoca de eleicao. Po zuquim!
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  • Edson Lima

    Sábado, 28 de Julho de 2018, 14h05
  • No BRASIL quem tem dinheiro tem a preferência. a justiça é um leilão que os pobres nunca participaram em suas vida. Ganham quem tem milhões .
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  • Jose Carlosj

    Sábado, 28 de Julho de 2018, 11h20
  • Põe o DOÍA no ligar dele. Este país não tem solução não. Enquanto empresários sérios trabalham e geram empregos, e não estão aguentando pagar tantos impostos. Esse tipo de gente continua solto e só fazendo MARACUTAIA, como afirmado pelo desembargador Dr. ZUQUIM. Não desanima não doutor. A sua parte v.Excia está fazendo.
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