O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) não confirmou que será candidato ao Governo do Estado e até mesmo lançou seu vice, José Roberto Stopa (PV) como possível nome a disputa pelo Palácio Paiaguás. No entanto, durante uma live realizada na tarde de terça-feira (15), o gestor municipal falou como possível postulante ao cargo e até mesmo fez propostas para o agronegócio, como uma redução significativa na contribuição do setor para o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
Emanuel Pinheiro afirmou que tem ouvido reclamações de representantes do agronegócio por conta da falta de contrapartida do Governo do Estado em relação aos montantes pagos pelos produtores rurais ao Fundo. Segundo o prefeito de Cuiabá, o assunto tem sido debatido pelo seu grupo político, que irá enfrentar o atual governador Mauro Mendes (UB), caso ele se candidate à reeleição.
“Tenho recebido alguns pedidos de produtores rurais e representantes do setor do agronegócio, que estão se sentindo bastante sacrificados com a cobrança do Fethab. Quero dizer a eles que nossa equipe já está estudando uma proposta para apresentar neste projeto para Mato Grosso para a redução do Fethab. Sei que os nossos produtores de soja, milho e algodão não se furtam e querem contribuir e ajudar, mas também querem contrapartida em estradas que não estão vendo. Os serviços não estão sendo prestados aí na ponta, nas estradas do nosso estado. Muitas precisam de uma atenção maior”, afirmou.
O Fethab arrecadou R$ 2,036 bilhões em 2020, segundo os números do Governo do Estado. De acordo com Emanuel Pinheiro, há a possibilidade de uma redução de aproximadamente metade do valor cobrado atualmente.
A não taxação de commodities é inclusive algo defendido pelo prefeito desde os tempos em que ele era deputado estadual, quando descartou tributar o setor para ajudar no pagamento da Revisão Geral Anual dos Servidores (RGA). "Acredito que possamos discutir uma diminuição desta contribuição. A taxação do Fethab está arrebentando com a maioria dos nossos produtores rurais, principalmente os pequenos e médios. Eles não suportam uma carga tributária deste tamanho, de um Estado que já está arrecadando bem demais. Estamos discutindo se é possível esta redução em até 50%, baixando dos R$ 2,66 que são pagos por saca, para R$ 1,50 por exemplo. Vamos ver a viabilidade com responsabilidade", avisou.
Milton
Quinta-Feira, 17 de Março de 2022, 11h25jocadomas
Quinta-Feira, 17 de Março de 2022, 11h13Pacufrito
Quinta-Feira, 17 de Março de 2022, 10h26Bird
Quinta-Feira, 17 de Março de 2022, 08h33Alberto
Quinta-Feira, 17 de Março de 2022, 07h16