Política Sexta-Feira, 28 de Março de 2014, 08h:55 | Atualizado:

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Escuta telefônica mostra suposta negociação fraudulenta de João

 

Da Redação

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Gravações obtidas pela TV Centro América revelam diálogo no qual o vereador João Emanuel, suspeito de envolvimento com uma quadrilha que usa laranjas para pedir empréstimos bancários e dá como garantia veículos não alienados, estaria negociando o recibo de um carro com um homem. As transações ilegais são conhecidas como 'Golpe do Finan'.

O parlamentar, ex-presidente da Câmara de Cuiabá, foi preso na quarta-feira (26) e levado à sede da Polinter, anexo da Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital, onde permanece. A defesa do parlamentar pede a suspensão do processo.

João Emanuel responde a ação suspeito de envolvimento em transações ilegais, conhecidas como 'Golpe do Finan'. Ele foi preso pelo Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do estado (MPE), porque estaria envolvido em um esquema de fraude de licitações da Câmara. As gravações foram entregues à Justiça como parte da investigação.

Segundo o advogado de João Emanuel, Eduardo Mahon, as gravações de áudio não estariam anexadas como provas na ação. Por isso, ele entrou com um pedido de suspensão da ação. Mesmo sem ter recebido oficialmente, ele diz que estes áudios não provam nada de ilegal.

"O que está acontecendo é uma probabilidade de ser, é provável que seja. A juíza acata a denúncia e manda prender por ser provável que seja o 'Golpe do Finan'. No áudio não tem falsidade, não tem apresentação de documento frio, foi encontrar terceiras pessoas que seriam laranjas”, disse Mahon.

A prisão foi decretada pela juíza Selma dos Santos Arruda, da Vara Especializada de Combate ao Crime Organizado. O vereador é apontado pelo MPE como líder de uma organização criminosa e ainda é acusado de cometer crimes como uso de documento público falso, estelionato e corrupção passiva.

Um empresário também foi preso durante a operação do Gaeco. Outras duas pessoas – um corretor de imóveis e um empresário - que tiveram a prisão preventiva decretada continuam foragidas.





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