O secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, informou durante entrevista a ESPN na noite de quarta-feira (2) que a Arena Pantanal não conseguirá sobreviver exclusivamente de futebol nos próximos anos. Por conta disso, revelou que o governo do Estado planeja entregar a gestão para a iniciativa privada e assim explorá-la para eventos de outros segmentos.
A declaração foi dada minutos antes da partida Mixto x Santos que serviu de evento teste para a Arena Pantanal que vai sediar 4 partidas da Copa do Mundo em Cuiabá, em entrevista aos jornalistas Paulo Vinicius Coelho, o PVC, e Paulo Calçade. “É evidente que essa Arena não sobrevive nos próximos 5 ou 6 anos com futebol mesmo que melhore a ponto de ter um time na série A. Nós faremos uma concessão pública para gerar seu auto custeamento em outras atividades”, disse.
Questionado pelo jornalista Paulo Calçade a respeito de aproveitar a Copa do Mundo para profissionalizar o futebol mato-grossense, Maurício Guimarães declarou que medidas estão sendo discutidas em conjunto pelos poderes constituídos. “O futebol de Mato Grosso tem alcançado melhorias por meio de uma melhor profissionalização. Estamos com times na série B do futebol brasileiro e o estádio vem agregar. No Centro Oeste e Norte do país, onde não tem clamor do futebol, é necessário um empurrão do poder público. Em Mato Grosso, há uma discussão que envolve Legislativo, Judiciário e Executivo para criar condições para que o futebol seja auto sustentável”, disse.
Obras sem prazo
Durante a entrevista, Maurício Guimarães foi questionado pelo jornalista Paulo Vinícius Coelho a respeito das obras do Aeroporto Marechal Rondon. O jornalista informou que levou um susto com as obras do local bem como de outras que estão em andamento na cidade.
O secretário da Copa do Mundo ressaltou que obras estratégicas para a realização do mundial de futebol serão entregues antes de junho. No entanto, outras serão entregues somente após o evento.
“Estamos finalizando as obras que são essenciais para a Copa do Mundo como o aeroporto, facilidade de acesso ao aeroporto ao centro da cidade, rotas complementares. Essas que são fundamentais para evento vão estar prontas. A cidade vai continuar tocando as obras. Nós conseguimos aproveitar todas as oportunidades, nem todas serão concluídas para a Copa do Mundo, mas as que são necessárias para o sucesso do evento, estarão concluídas e a visão que você teve hoje do aeroporto em 30 dias não terá mais”.
Veja a entrevista do secretário a ESPN