Política Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 15h:04 | Atualizado:

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DISCÓRDIA

Estado notifica consórcio por 50 vezes; obra ficou 3 meses parada

TCE ajudará definir nova empresa para modal

BRENDA CLOSS
Da Redação

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Mauro-BRT

 

O governador Mauro Mendes (UB) explicou que a rescisão com o consórcio responsável pelas obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande se deu devido ao ‘abandono’ por parte da empresa nos últimos três meses. O anúncio do rompimento com as empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A, Heleno & Fonseca Construtécnica S.A, e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda foi dado nesta quarta-feira (04). O Consórcio BRT foi notificado da decisão e terá cinco dias para apresentar sua defesa.

“Nós notificamos o Consórcio BRT do início do processo de rescisão contratual. O contrato prevê que temos que dar a eles o direito de defesa de até cinco dias para que posteriormente o Governo tome a decisão definitiva. Fizemos isso porque os prazos contratuais estavam todos atrasados, a empresa não vinha desempenhando bem as obras e nos últimos três meses, um desempenho ainda pior do que ela apresentou nos últimos anos”, explicou o gestor. 

A obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024. Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio só conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento, além de não honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo rigorosamente em dia do Governo. A briga política entre o governador Mauro Mendes e o ex-prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB) e mudanças no traçado inicial também foram fatores que atrapalharam o avanço das obras. 

No documento que formaliza o ato, o Governo de Mato Grosso listou todas as notificações, descumprimento de prazos, erros de execução da obra e irregularidades que ocasionaram a rescisão. Mencionou ainda os que a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) notificou o consórcio mais de 50 vezes sobre os descumprimentos. 

A situação enfrentada novamente por cuiabanos e várzea-grandenses reaviva a memória de outro grande fiasco no transporte público da região: o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), prometido como uma solução moderna para os problemas de mobilidade urbana. O modal foi lançado em 2012 com um custo estimado de R$ 1,477 bilhão. O projeto deveria ter sido concluído em dois anos, a tempo da Copa do Mundo de 2014, mas, mais de uma década depois, o modal nunca foi concluído e tampouco entrou em operação. 





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Comentários (7)

  • Pol

    Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 19h28
  • Tentando justificar a merda que acabou de fazer
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  • Jonas Matos

    Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 19h11
  • Agora só falta o Mauro Mentes colocar a culpa no Lula por causa do atraso das obras do BRT, pois ele gosta de jogar a culpa nos outros, agora se tivéssemos uma Assembleia Legislativa isenta, teríamos uma CPI sobre esta obra do BRT, pois deve ter ocorridos muitos desvios de recursos públicos nesta obra, agora infelizmente a Assembleia Legislativa é um puxadinho do Governo Estadual.
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  • serafim

    Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 16h05
  • Sou capaz de apostar que se terminasse o VLT sairia mais barato que esses BRTs aí.
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  • Cramulhão

    Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 16h02
  • Pronto. O BRT entrou em coma. A próxima construtora será a Wells Fargo & Company.
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  • Bruno

    Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 15h58
  • Já prepara a licitação emergencial pros amigos
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  • SAMI

    Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 15h49
  • CONVERSA FIADA DESSE MAURO MENTES. INVESTIGUE TODAS ESSAS EMPRESAS QUE COMEÇARAM ESSA OBRA. ALGUMA SERÁ LIGADA AO GAROTO DE OURO. DONO DE MAIS DE 30 EMPRESAS. AGORA, SERÁ DISPENSA DE LICITAÇÃO. TERÁ UM NOVO CONSÓRCIO. A PROTEGIDA LOTUFO E CONCREMAX. AGUARDEM E VERÃO. É SÓ ROLO NO GOVERNO DESSE MALA. CUIABÁ MERECIA TER VLT. ÔNIBUS É ATRASO DE VIDA. A EUROPA INTEIRA TEM VLT. SÓ CUIABÁ QUE TUDO DÁ ERRADO.
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  • Pedro

    Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 15h29
  • Isso porque o governador é engenheiro. Em Pequim são mais de 700 km de metrô. Por aqui, nem calçada dão conta de arrumar. E estufa o peito com uma arrogância como se resolvesse alguma coisa. Isso porque tem TCE, Ministério Público, todos órgãos sem efetividade nenhuma, instituições alegoricas. O pior é que vai ser eleito senador. Não há imposto que chegue pra bancar tanta ineficiência.
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