O governador Mauro Mendes (UB) explicou que a rescisão com o consórcio responsável pelas obras do BRT (Bus Rapid Transit) em Cuiabá e Várzea Grande se deu devido ao ‘abandono’ por parte da empresa nos últimos três meses. O anúncio do rompimento com as empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A, Heleno & Fonseca Construtécnica S.A, e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda foi dado nesta quarta-feira (04). O Consórcio BRT foi notificado da decisão e terá cinco dias para apresentar sua defesa.
“Nós notificamos o Consórcio BRT do início do processo de rescisão contratual. O contrato prevê que temos que dar a eles o direito de defesa de até cinco dias para que posteriormente o Governo tome a decisão definitiva. Fizemos isso porque os prazos contratuais estavam todos atrasados, a empresa não vinha desempenhando bem as obras e nos últimos três meses, um desempenho ainda pior do que ela apresentou nos últimos anos”, explicou o gestor.
A obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024. Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio só conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento, além de não honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo rigorosamente em dia do Governo. A briga política entre o governador Mauro Mendes e o ex-prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB) e mudanças no traçado inicial também foram fatores que atrapalharam o avanço das obras.
No documento que formaliza o ato, o Governo de Mato Grosso listou todas as notificações, descumprimento de prazos, erros de execução da obra e irregularidades que ocasionaram a rescisão. Mencionou ainda os que a Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) notificou o consórcio mais de 50 vezes sobre os descumprimentos.
A situação enfrentada novamente por cuiabanos e várzea-grandenses reaviva a memória de outro grande fiasco no transporte público da região: o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), prometido como uma solução moderna para os problemas de mobilidade urbana. O modal foi lançado em 2012 com um custo estimado de R$ 1,477 bilhão. O projeto deveria ter sido concluído em dois anos, a tempo da Copa do Mundo de 2014, mas, mais de uma década depois, o modal nunca foi concluído e tampouco entrou em operação.
Pol
Quarta-Feira, 05 de Fevereiro de 2025, 19h28Jonas Matos
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