O ex-governador Pedro Taques (Solidariedade) afirmou que não será candidato a nenhum cargo majoritário ou proporcional nas eleições gerais de 2026. Inclusive, em declaração dada à Rádio Cultura FM, na última sexta-feira (17), o ex-gestor disse que já pediu desfiliação de seu atual partido.
“Não sou candidato. Na eleição suplementar que concorri em 2020 e perdi eu estava filiado ao Solidariedade, mas já pedi para me desfilar. Sou apenas um cidadão que foi governador, senador e procurador da República. Portanto, não vivemos em uma ditadura ou momento autoritário que o cidadão não pode falar. Eu tenho uma história neste Estado”, declarou.
Os rumores de que Taques poderia disputar o Governo, o Senado ou a Câmara Federal começaram após ele usar suas redes sociais para criticar a gestão do governador Mauro Mendes (União). Na última segunda-feira (13), o chefe do Palácio Paiaguás respondeu e aconselhou Taques a “pensar duas vezes antes de falar, principalmente abobrinhas”.
“Eu acredito que nenhum governador faz tudo, Mato Grosso não surgiu quando o Mauro assumiu o governo. Eu assumi o estado após o Silval Barbosa, um estado que não tinha dinheiro para nada, tinha que escolher qual hospital pagar. Ou seja, eu administrei o Estado após uma quadrilha comandou Mato Grosso”, relembrou.
O governo de Pedro Taques, de janeiro de 2015 a dezembro de 2018, foi marcado por avanços em algumas áreas, mas também enfrentou críticas e polêmicas, como problemas fiscais graves, com atrasos no pagamento de salários dos servidores públicos e repasses para municípios. Em 2016, o funcionalismo público realizou greves criticando a gestão dos recursos e os cortes de benefícios.
Escândalos de corrupção também marcaram a gestão, como a "Operação Rêmora", que investigou desvios de recursos públicos em obras da educação. A saúde foi alvo de críticas devido à falta de medicamentos, precariedade de hospitais e problemas na gestão de Organizações Sociais de Saúde (OSS).
A gestão também contou com o escândalo conhecido como 'Grampolândia Pantaneira', revelado em 2017 e repercutido nacionalmente. A operação investigou um esquema ilegal de interceptações telefônicas realizado por membros da Polícia Militar, que teriam grampeado adversários políticos, jornalistas, advogados e até membros do próprio governo.
As denúncias indicaram que o esquema teria sido coordenado com conhecimento de figuras próximas ao governo. Embora Pedro Taques negasse envolvimento, o caso repercutiu de forma negativa, gerando desgaste político que abalou sua imagem como defensor do combate à corrupção. Mesmo assim, Taques buscou a reeleição em 2018, mas foi derrotado no primeiro turno por Mauro Mendes.
Saulo
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