Política Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 09h:41 | Atualizado:

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TEMPO REAL NA CPI

Ex-secretário nega edição de áudio e sugere acareação com ex-chefe de Silval

 

LEONARDO HEITOR
Da Redação

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O ex-secretário de Indústria e Comércio de Mato Grosso, Allan Zanatta, depõe nesta quarta-feira na CPI que investiga o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB). Ele falará sobre uma suposta acusação de obstrução a Justiça por parte do chefe do executivo da capital.

Zanatta foi convocado pela Comissão em decorrência de uma conversa que teve com Silvio Cesar Correa, ex-chefe de gabinete de Silval, a qual foi gravada por ele mesmo. Na conversa, gravada por Alan e entregue a Emanuel, o ex-secretário e o ex-assessor comentam sobre a gravação feita por Sílvio em que deputados e ex-deputados, incluindo Emanuel, aparecem recebendo maços de dinheiro no Palácio Paiaguás, supostamente a título de propina para apoiar a gestão de Silval. 

A gravação foi apreendida na casa de Emanuel Pinheiro, durante cumprimento de mandado de busca e apreensão relacionado a “Operação Malebolge”, deflagrada em setembro de 2017.

VEJA TUDO COM DETALHES

11H30 - Sessão encerrada.

11H26 - Bussiki pergunta a Alan Zanatta se ele abriria voluntariamente o sigilo telefônico. O ex-secretário afirmou que não pode responder no momento, mas que se não houver nenhum problema jurídico, abre sim

11H25 - Termina a fase de perguntas. Vereador Abílio pede a convocação de Coxinha pela CPI. Dilemário Alencar pede a acareação entre Silvio e Alan.

11H04 - "Desafio o Silvio a fazer uma acareação aqui. Eu tinha perdido o contato com o Silvio há mais de três anos. Só fui porque o Coxinha pediu, afirmando que ele queria falar comigo. Estou falando a pura verdade".

10H59 - O vereador Abílio Junior pediu a gravação original feita por Alan Zanatta, em requerimento.

10H51 - Ao responder o questionamento, Zanatta afirmou que os incentivos fiscais foram feitos de maneira correta e não sabe se alguém recebeu algum valor. Ele afirmou que, enquanto secretário, não cometeu nenhum ato ilegal. Ele citou o caso inclusive da Bimetal, do ex-prefeito Mauro Mendes.

10H45 - Ao questionar o Caso Caramuru, os vereadores da base do prefeito Emanuel Pinheiro questionam o presidente da CPI, Marcelo Bussiki, novamente, por conta do objeto da CPI. Bussiki insiste na pergunta. Lilo Pinheiro e Wellaton usam a tribuna para questões de ordem. 

10H40 - O vereador Abílio questiona o fato de o advogado de Zanatta estar orientando o cliente: “Em nenhuma CPI existe isso”. Após consultar o Procurador da Câmara, Bussiki pede que o defensor não oriente o ex-secretário. 

10H34 - Bussiki questiona Zanatta sobre o caso Caramuru. O advogado do prefeito alega que o assunto não é objeto da CPI. Bussiki rebate e explica que a Comissão também investiga uma possível obstrução de Justiça. 

10H26 - Após ser questionado sobre a frase que teria sido transcrita de maneira incorreta pela defesa de Emanuel Pinheiro, Alan Zanatta disse que não se recorda o conteúdo ao certo. Silvio teria dito, segundo a perícia da Polícia Federal, "eu fiz o que fiz", e a transcrição da defesa de Emanuel apontou "eu fiz o que quis".

10H25 - "Não sei qual é a verdade. Da maneira que o Silvio falou, eu gravei e levei se serviria para o prefeito Emanuel para alguma coisa", diz Alan Zanatta, sobre o áudio gravado. 

10H14 - Zanatta nega que tenha costume de gravar conversas, mas disse que resolveu gravar Sílvio Correa para se resguardar. "O Estado passava por um momento complicado e decidi me resguardar porque uma frase mal colocada poderia me prejudicar".

10H13 - Allan Zanatta descarta ter qualquer relação com a prefeitura de Cuiabá, não tendo nenhum contrato ou familiares indicados para cargos no Palácio Alencastro. Ele também afirma que, enquanto secretário, não favoreceu Emanuel Pinheiro ou seus familiares com incentivos fiscais. "Até porque, o secretário não aprova nenhum incentivo, é o Cedem".

10H10 - Zanatta descreve que esteve em, uma ou duas, confraternizações da prefeitura de Cuiabá. Na ocasião, estava acompanhado do senador Wellington Fagundes (PR). "Quero deixar claro que fui convidado pelo senador Wellington. Inclusive, ele me pegou na minha casa".

10H08 - O ex-secretário assinala que manteve poucos contatos com o prefeito após sua posse. Ele afirma que, num dos poucos encontros, apresentou um empresário do ramo farmacêutico que está abrindo empresas do ramo na Baixada Cuiabana. Diz também que esteve no Palácio Alencastro para tratar de pagamento de um IPTU.

10H06 - O ex-secretário afirma que não tem relação próxima com o prefeito Emanuel Pinheiro ou seu irmão. "Conheço por conta da convivência política, mas não sou de frequentar a casa, por isso não me considero amigo".

10H03 - Alan Zantta afirma que nunca soube de dívida de pesquisa entre o irmão do prefeito com Sílvio Correa. Ele lembra que, em 2012, atuou na campanha de Lúdio Cabral e o irmão do prefeito, Marco Polo Pinheiro, dono do INstituto Mark Pesquisas, estava na campanha. Ele viu Marco Polo e Sílvio se reunindo algumas vezes neste período.

10H01 - Em resposta a Mário Nadaf, membro da CPI, Alan Zanatta relata que só teve contato com Emanuel Pinheiro após assumir a secretaria. Porém, confirmou que sua esposa tem ligações com a família da esposa do atual prefeito de Cuiabá. O ex-secretário diz ainda que nunca viu, ou soube, que o prefeito pediu ou exigiu valores ilícitos.

09H59 - O ex-secretário diz que sua indicação para a Secretaria de Indústria e Comércio passou pelo ex-prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB). "Pelo fato de ser ligado ao PMDB, meu único partido, fui indicado e a palvra final foi do governador".

09H55 - Zanatta coloca que só soube que Sílvio lhe pediria dinheiro emprestado no final da conversa. Ele destaca que repassou, três dias depois, R$ 6 mil para o ex-chefe de gabinete a Silval, por meio de um intermediário. "O dinheiro foi entregue num posto de combustível em frente ao Assaí em Várzea Grande. Um amigo meu entregou para o Coxinha", disse o ex-secretário, que confirma que Sílvio Correa ainda não pagou o valor emprestado.

09H52 - O ex-secretário reforça que não premeditou a gravação e garante que não houve edição do áudio. "Usei um celular, se fizesse uma coisa premeditava, usava aparelho que captava áudio com maior qualidade. Mas usei um celular apenas para me resguardar", assinalou.

09H50 - Zanatta explica que, após a conversa com Sílvio Correa, ouviu o áudio por duas vezes e, por citar Emanuel e ser seu amigo decidiu procurá-lo para entregar o áudio. "Falei com Emanuel que tinha conversado com Sílvio e ele citava o Emanuel e seu irmão. Ele me pediu a gravação, eu entreguei meu celular e dois dias depois peguei porque precisava ir para Goiânia. Ele deve ter gravado num pen drive".

09H48 - O ex-secretário de Indústria e Comércio garante que o prefeito Emanuel Pinheiro não sabia da conversa entre e Sílvio e nem o orientou a gravar. Ele afirma que a conversa com o ex-chefe de gabinete foi tranquila e eles falaram sobre diversos temas, como cenário político estadual. Segundo o ex-secretário, foi Sílvio quem puxou a conversa sobre Emanuel Pinheiro. 

09H45 - Allan Zanatta afirma que foi procurado pelo "assessor" de Sílvio Correa, conhecido como Coxinha, para se encontrar com o ex-chefe de gabinete. "Eu estava no Manso num final de semana e ele me mandou um Whats perguntando se estava em Cuiabá. Eu disse que sim e ele me chamou para conversar com Sìlvio na segunda as 14h30", disse. Zanatta afirma que Coxinha o buscou no apartamento de sua mãe e se dirigiu com ele a residência de Sílvio Correa.

09H42 - Alan Zanatta responde a Adevair que foi o autor da gravação da conversa com Sìlvio Correa. Ele diz que tomou a iniciativa porque o Estado estava num "momento de turbulência" devido as várias gravações. Afirmou que foi chamado por Sílvio para a conversa e decidiu se resguardar. 

09H40 - O presidente da comissão, vereador Marcelo Bussiki (PSB), abre a sessão da comissão. Ele explica os trâmites da oitiva e abre para o relator, vereador Adevair Cabral (PSDB) para fazer as perguntas.





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Comentários (4)

  • Andre

    Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 11h52
  • Zanatta diz que "não sou de frequentar a casa, por isso não me considero amigo" e depois diz "gravei e levei para ver se serviria para o prefeito Emanuel para alguma coisa". Se não é amigo, no mínimo é um RATO!!! Tem que ser muito inocente para acreditar neste ser sujo, até porque quem acompanhou pela rádio conseguiu sacar muito bem o papo furado deste cara. Tentou obstruir a justiça na cara dura, quis ajudar o nenel dinheiro e agora vai fazer companhia pra ele na cadeia!
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  • Arruda

    Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 11h52
  • Essa cpi não vai dar em nada,esses vereadores todos inexpressivos, ninguém tá dando a mínima pra eles!!!!
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  • Raimundo

    Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 10h18
  • Os deputados tentam discutir quem é o pai das gravações em que aparecem eles ou seus aliados, e esquecem o teor das gravações. É muita safadeza mesmo... Esta AL deveria ser fechada.
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  • Tiro vai sair pela culatra

    Quarta-Feira, 21 de Fevereiro de 2018, 10h09
  • Circo de horrores, palanques políticos,Zanata tem q ser preso imediatamente,tentou dar um golpe na justiça e arrancar dinheiro dos políticos ,q estavam com a mão na massa,e para quem não sabe,Esse ex secretário,saiu fugido e escondido de Cuiabá e mudou-se para MG.
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