Política Quinta-Feira, 05 de Agosto de 2021, 19h:20 | Atualizado:

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REQUERIMENTO

Ex-secretários de Cuiabá podem depor na CPI da Covid

 

ALLAN MESQUITA
Gazeta Digital

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O senador bolsonarista Marcos Rogério (DEM-RO) apresentou um requerimento à CPI da Covid pedindo que os ex-secretários de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas de Carvalho, e Célio Rodrigues e o ex-secretário de Gestão, Alexandre Beloto Magalhães de Andrade, sejam convocados a prestarem esclarecimentos no Senado Federal. O documento foi protocolado nesta quinta-feira (5).

No pedido, o parlamentar justifica que os gestores foram alvos de operações por suspeita de corrupção e irregularidades na utilização de recursos públicos destinados ao combate do novo coronavírus. De acordo com o Portal da Transparência, no ano passado, Cuiabá recebeu mais de R$ 140 milhões para o enfretamento da covid. Já em 2021, esse montante chega a R$ 56 milhões.

"Os gestores públicos municipais e as empresas investigadas são acusadas de fraudar os processos administrativos de contratações emergenciais e, posteriormente, receber pagamentos “indenizatórios” pelos serviços prestados, principalmente, de gerenciamento de leitos de UTI destinados para o tratamento de pacientes com covid-19", cita o documento.

A solicitação ocorre após a Operação Curare, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira (30), que culminou no afastamento de Célio e Alexandre. Ambos são acusados de integrarem uma organização criminosa que desviou mais de R$ 100 milhões em recursos para o gerenciamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), na Secretária Municipal de Saúde.

No ano passado, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, pediu exoneração após a Operação Overpriced, que investigou compra de remédios superfaturados durante a pandemia com dispensa de licitação.

CPI da Covid

A CPI que tramita no Congresso Nacional apura se houve negligência do governo federal nas ações de combate ao novo coronavírus. No entanto, desde o começo dos trabalhos, o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) e seus aliados vem defendendo que a investigação ocorra de maneira ampliada e também mire nas gestões municipais e estaduais.





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