A defesa do executivo José Kobori, preso na Operação Bônus, segunda fase da Operação Bereré, acusou os delatores de “falsearem a verdade e armar contra ele”. Ele negou as acusações e disse que durante o tempo em que foi CEO da EIG Mercados teria “extinguido todas as práticas imorais existentes na empresa".
De acordo com a defesa de Kobori, ele teria prestado depoimento durante toda a sexta-feira aos agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), onde teria inclusive se disponibilizado a entregar documentos e se comprometido a colaborar com as autoridades no que fosse necessário. “Com a tranquilidade de quem só falou a verdade, Kobori demonstrou que nunca transferiu qualquer recurso para agentes públicos e, ao contrário: ao longo de sua gestão extinguiu todas as práticas imorais existentes na empresa EIG (antiga FDL-Fidúcia”, diz a nota publicada por seus advogados.
Kobori acusa os empresários José Henrique Ferreira Gonçalves e José Henrique Ferreira Neto, proprietários da EIG Mercados e que fizeram um acordo de colaboração premiada com o Gaeco, de terem mentido aos agentes. “Ficou evidente que os delatores, além de falsear a verdade e armar contra senhor José Kobori, utilizaram-no de forma abominável e cruel, para se livrarem de seus múltiplos crimes - muito além dos já por ele confessados. A defesa, novamente, desafia os delatores a provarem as suas afirmações caluniosas e tem a convicção de que uma trama tão ardilosa, tão farsesca como essa, não sobreviverá por muito tempo. José Kobori confia no Poder Judiciário do Mato Grosso”, completou.
Valter José Kobori foi preso na última quarta-feira (9), durante a deflagração da Operação Bônus, segunda fase da Operação Bereré, que investiga fraudes no Detran, que teriam causado um rombo de mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos. Além de Kobori, também foram presos o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques, e o irmão dele Pedro Jorge Zamar Taques, ambos primos do governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), além dos empresários Roque Anildo Reinheimer, Claudemir Pereira dos Santos, vulgo ‘Grilo’, e o deputado estadual Mauro Savi (DEM).
NOTA PÚBLICA
José Kobori prestou depoimento, ao longo de todo dia de hoje, ocasião que esclareceu todos as questões das autoridades policiais e do Ministério Público, tendo se disponibilizado a entregar documentos e se comprometido a colaborar com as autoridades no que for necessário. Com a tranquilidade de quem só falou a verdade, Kobori demonstrou que nunca transferiu qualquer recurso para agentes públicos e, ao contrário: ao longo de sua gestão extinguiu todas as práticas imorais existentes na empresa EIG (antiga FDL - FIDÚCIA). Ficou evidente que os delatores, além de falsear a verdade e armar contra Sr. José Kobori, utilizaram-no de forma abominável e cruel, para se livrarem de seus múltiplos crimes - muito além dos já por ele confessados. A defesa, novamente, desafia os delatores a provarem as suas afirmações caluniosas e tem a convicção de que uma trama tão ardilosa, tão farsesca como essa, não sobreviverá por muito tempo. José Kobori confia no Poder Judiciário do Mato Grosso.
Carlos
Domingo, 13 de Maio de 2018, 08h38silva
Domingo, 13 de Maio de 2018, 01h02S?rgio Wallace Souza
Sábado, 12 de Maio de 2018, 22h07wilson t
Sábado, 12 de Maio de 2018, 21h35silva
Sábado, 12 de Maio de 2018, 13h43Maria
Sábado, 12 de Maio de 2018, 11h58deovaldo
Sábado, 12 de Maio de 2018, 11h31