Política Domingo, 08 de Junho de 2025, 09h:15 | Atualizado:

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CASSAÇÃO À VISTA

Fã de Bolsonaro, vereadora em MT tenta anular CP, mas TJ-MT nega

Ela é investigada por usar verbas públicas para atos em Brasília em prol do inelegível

DIEGO FREDERICI
Da Redação

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celia poletto-brasnorte

 

A juiz convocado na Segunda Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça (TJMT), Agamenon Alcântara Moreno Junior, manteve a comissão processante na Câmara de Vereadores de Brasnorte (560 Km de Cuiabá) que pode cassar a vereadora Celia Poletto (PL). Ela é investigada pela utilização de recursos públicos para ir a Brasília (DF) em atos de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no ano de 2022.

Numa decisão anterior do processo, o Poder Judiciário já havia determinado seu retorno ao cargo - Poletto chegou a ser afastada, mas conseguiu na justiça o direito de responder à comissão processante em suas funções de vereadora.

A “fã” do ex-presidente Bolsonaro, porém, ingressou com um recurso reclamando que a decisão que autorizou o seu retorno também deveria determinar a paralisação da comissão processante da Câmara de Vereadores de Brasnorte.

“A agravante sustenta a existência de sete ilegalidades no procedimento da Comissão Processante, destacando: (1) irregularidade na formalização da comissão por portaria e não por resolução; (2) notificação indevida por edital; (3) suspeição do presidente da comissão; (4) impedimento de vereadores que atuariam simultaneamente como testemunhas e julgadores; (5) ausência de quórum qualificado para seu afastamento; (6) violação à proporcionalidade partidária na comissão; e (7) violação aos princípios da impessoalidade e moralidade administrativa”, diz ela nos autos.

O juiz convocado não atendeu aos pedidos da vereadora. Em decisão monocrática publicada nesta sexta-feira (6), Agamenon Alcântara lembrou que o processo que favoreceu a vereadora foi extinto depois do juiz conceder apenas parcialmente o pedido de Celia Poletto, determinando o seu retorno ao cargo.

“Diante da sentença mencionada, torna-se juridicamente inviável a apreciação do presente recurso, em razão do desfazimento do elemento material da ação (interesse de agir) no decorrer do processo, caracterizada pela desnecessidade superveniente do provimento jurisdicional solicitado”, explicou Agamenon Alcântara.

Além do uso de diárias para apoiar Jair Bolsonaro, Poletto também é acusada de quebra de decoro em sessões legislativas ocorridas em 2024.

Jair Bolsonaro ainda não se manifestou sobre a possibilidade de cassação da vereadora de Brasnorte.





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Comentários (4)

  • Mauro VG

    Domingo, 08 de Junho de 2025, 12h24
  • Esses extremistas de direita são todos iguais, gostam de uma mamata, trair as esposas, e as esposas traíram os maridos, são violentos e cheios de ódio no coração, mas se dizem, patriotas, cidadãos de bem, cujo slogan: Deus, pátria, família e liberdade é só uma fachada para o cometimento dos mais variados tipos de crimes! Os extremistas de direita são um bando de alienados hipócritas e covardes, ao primeiro sinal de que serão presos, inventam um doença ou fogem do país! São canalhas na essência!
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  • jorge

    Domingo, 08 de Junho de 2025, 10h45
  • Cara que tal falar dos rombos do governo atual vcs tem medo né tudo comprado né. Bolsonaro ja foi logo não vai ter dinheiro para vocês.
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  • Salas

    Domingo, 08 de Junho de 2025, 10h29
  • Se comprovado ficar, o correto seria caçar, devolver o valor corrigido aos cofres públicos e comer uma cadeia. O dinheiro do munícipe não é capim, o eleitor não merece esse tipo de político.
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  • Carlos Nunes

    Domingo, 08 de Junho de 2025, 09h55
  • Eu também sou fã do tio Bolsonaro! Grato
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