O juiz Marcos Faleiros reassumiu a titularidade dos processos na Vara de Justiça Militar de Cuiabá. Ele estava “emprestado” desde 2017 para a 7ª Vara Criminal. Entre os casos que serão concluídas por Faleiros está o processo contra 5 policiais militares investigados no esquema de interceptações telefôncias ilegais conhecido como grampolândia pantaneira e a ação contra a tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, apontada como responsável pela morte do aluno Rodrigo Claro
Segundo processo da grampolândia, o crime foi cometido na modalidade barriga de aluguel, quando nomes de pessoas não investigadas são inseridos em requerimentos de quebra de sigilos telefônicos contra investigados.
Na Justiça Militar, são réus os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Ronelson Jorge de Barros, o tenente-coronel Januário Antônio Batista e o cabo Gerson Luiz Ferreira Corrêa Júnior. A ação está em fase de alegações finais e deve ser sentenciada nos próximos meses.
Izadora Ledur é ré em processo pela morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro. De acordo com a denúncia, a morte ocorreu no dia 10 de novembro de 2016, em decorrência de um treinamento de atividades aquáticas na Lagoa Trevisan, em Cuiabá.
Apesar de apresentar excelente condicionamento físico, o aluno demonstrou dificuldades para desenvolver atividades como flutuação, nado livre, entre outros exercícios. Embora o problema tenha chamado a atenção de todos, os responsáveis pelo treinamento não só ignoraram a situação como utilizaram métodos reprováveis para aplicar “castigos”. Rodrigo Lima morreu por hemorragia cerebral.
7ª Vara Criminal de Cuiabá
Marcos Faleiros deve serguir trabalhando em conjunto na Vara Militar e 7ª Vara Criminal, até o fim de dezembro deste ano. Em janeiro de 2019 magistrado passar a atuar com exclusividade na Vara Militar.
Patrick
Quinta-Feira, 25 de Outubro de 2018, 06h40Sociedade
Quarta-Feira, 24 de Outubro de 2018, 22h24Bredhot
Quarta-Feira, 24 de Outubro de 2018, 21h19