O vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro (PSD), protocolou há pouco na Assembleia Legislativa o pedido de renúncia do cargo, conforme FOLHAMAX anunciou com exclusividade no final da noite de ontem. Ele argumentou que tomou a decisão por não ser ético continuar usando a estrutura administrativa do Estado como vice-governador e ainda por uma decisão do seu partido que decidiu pela independência no Estado.
Agora, o pedido de renúncia de Fávaro terá que ser analisado pelo plenário da Assembleia Legislativa. Esta é a primeira vez que um vice renuncia ao mandato após a criação de Mato Grosso, em 1978.
Em postagem da carta de renúncia no Facebook, Fávaro argumentou que trabalhará sua pré-candidatura ao Senado com liberdade política sem nenhum compromisso com o governador Pedro Taques (PSDB). "Tomei essa decisão em razão da missão dada pelo meu partido, o PSD, de construir um novo projeto para Mato Grosso. A razão é simples: não poderia me dedicar a esse propósito, fortalecendo o partido para as candidaturas proporcionais e majoritárias recebendo o salário mensal de R$ 20 mil e nem continuar utilizando toda a estrutura que dá apoio à Vice-governadoria", detalhou Fávaro, que chegou acompanhado no Legislativo do presidente da AMM (Associação Matogrossense dos Municípios), Neurilan Fraga (PSD); vereador Toninho de Souza (PSD); suplente de deputado federal Tampinha (PSD) e o ex-presidente da Ager, Eduardo Moura.
Fávaro ainda detalhou que reduziu a estrutura da vice-governadoria do Estado após assumir o cargo em 2015. Citou que cortou de 74 cargos comissionados para apenas 20 e também reduziu os custos administrativos em 60%.
O produtor rural também fez um balanço do período em que atuou como secretário de Meio Ambiente. "Assumi por 20 meses a gestão da Sema, um dos maiores desafios da minha vida e, com muito trabalho, planejamento e dedicação, apresentamos avanços em todas as áreas. Hoje, com certeza, temos uma secretaria muito mais eficiente e cumprindo o seu principal papel, que é a preservação do meio ambiente, sem atrapalhar o desenvolvimento econômico", afirmou.
Ao final da carta de renúncia, Fávaro agradeceu aos eleitores e disse ter a certeza de missão cumprida. "Parto para esse novo desafio e não seria ético de minha parte trazer prejuízo ou despesa ao erário, utilizando-me de uma estrutura que foi criada para atender ao mandato de vice-governador. A nova política exigida pela sociedade não quer discurso, quer ação. Tenho convicção de que esta é a decisão mais acertada", concluiu.
CARTA
Já em sua carta na Assembleia, Fávaro manteve a mesma linha de discurso. De forma velada, ele fez uma critica ao governador. "Mais do que um discurso, ação!", desabafou.
Livre, Fávaro deve agora conversar com todas legendas. Ele deve disputar o Senado numa chapa com o senador Wellgton Fagundes (PSD), que será candidato ao Governo.
Maria
Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 15h39jandira
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Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 15h03Fernando
Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 13h55Elizeu
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Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 13h12Paulo Henrique Ferreira
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Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 12h44Ademar Adams
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Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 12h24rico
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Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 12h19Ex-eleitor de Taques
Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 12h07Fora Taques
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Quinta-Feira, 05 de Abril de 2018, 11h37