Política Domingo, 19 de Julho de 2015, 14h:54 | Atualizado:

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TRABALHO DESTACADO

Gaeco já fez três operações neste ano em MT

 

KAMILA ARRUDA
Diário de Cuiabá

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Em menos de seis meses o Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) já deflagrou três Operações no Estado de Mato Grosso, sendo que duas delas têm como principal alvo o ex-deputado estadual José Riva (PSD). Trata-se das Operações Imperador e Ventríloquo. Em ambas o social-democrata é acusado de chefiar um esquema criminoso que desviou milhões dos cofres da Assembleia Legislativa. 

No total, foram aproximadamente R$ 72 milhões supostamente desviados pelo ex-parlamentar. Deste montante, R$ 62 milhões é referente à simulação para aquisição de material de expediente. 

De acordo com o Gaeco, o esquema se dava por meio de falsas aquisições de materiais de expediente junto a cinco empresas do ramo de papelaria, onde todas eram de “fachada”. Para tanto, o grupo fraudou, nos últimos anos, a execução de contratos licitatórios na modalidade carta convite, pregão presencial e concorrência pública. 

Apesar de as notas apresentarem atestado de recebimento por parte dos servidores, os materiais adquiridos nunca foram entregues a Casa de Leis. Por conta destas acusações, Riva passou mais de quatro meses preso no Centro de Custódia de Cuiabá. 

Ele ganhou a liberdade em 24 de junho graças a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Uma semana depois, entretanto, o ex-parlamentar voltou a ser preso. Desta vez, por conta das investigações referentes à Operação Ventríloquo. 

Além de Riva, o ex-secretário-geral do Parlamento estadual, Luiz Marcio Pommot também foi detido. O ex-presidente da Assembleia Legislativa, por sua vez, ganhou a liberdade no dia seguinte graças a uma decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes. 

Pommot continua detido no Centro de Custódia de Cuiabá. Já o advogado Júlio César Domingues Rodrigues continua foragido. A operação investiga um rombo de cerca de R$ 10 milhões no parlamento estadual, através de fraude no pagamento de passivos da Casa de Leis junto com o HSBC. 

Na tentativa de tirar proveito da situação, o ex-deputado, por meio de seus assessores, firmou um acordo com o advogado Joaquim Fabio Mielli Camargo, responsável pela defesa do HSBC para efetuar o pagamento à instituição financeira, garantindo o retorno de 50% do valor. Riva passou apenas uma noite no presídio.





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Comentários (1)

  • Cpa

    Domingo, 19 de Julho de 2015, 20h51
  • Porque o garçom não desencadea operação dos predatórios deles mesmos. E tbem sonegacao da cooperativa do erai maggi.será que só tem ria envolvido em escândalos. Verba indecente da Assembléia. Difícil né.
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