Política Segunda-Feira, 24 de Agosto de 2015, 00h:27 | Atualizado:

Segunda-Feira, 24 de Agosto de 2015, 00h:27 | Atualizado:

OURO DE TOLO

Inquérito revela outras autoridades envolvidas em fraudes na Setas

 

GILSON NASSER
Da Redação

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A distribuição do habeas corpus que pode culminar com a soltura da ex-primeira-dama Roseli Fátima Meira Barbosa revela o envolvimento de outros personagens na “Operação Ouro de Tolo”. O HC, impetrado na última sexta-feira pela defesa de Roseli Barbosa, foi distribuído por prevenção ao desembargador Rondon Bassil Dower Filho, que analisa o inquérito sigiloso referente as denúncias  de fraudes na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Setas) entre os anos de 2011 e 2014. 

Sob o número 56734/2015, o procedimento investigatório tramita em segredo de Justiça. Isso significa que autoridades com prerrogativa de foro também são alvos das investigações.

FOLHAMAX apurou que são três prefeitos os suspeitos de fraudes na Secretaria de Trabalho e Assistência Social. Os nomes não são divulgados para não atrapalharem as investigações que estão em fase adiantada.

A “Operação Ouro de Tolo” é a segunda fase da “Arqueiro”, deflagrada pelo Gaeco em abril de 2014, quando foram cumpridos mandados de busca e apreensão na sede da Setas. A suspeita é de que o grupo tenha desviado cerca de R$ 8 milhões de recursos destinados a capacitação de carentes em Mato Grosso.

Na última quinta-feira foram presos, além de Roseli Barbosa, o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Sìlvio Cézar Correa, o ex-assessor da Setas, Rodrigo de Marchi, e ainda o empresário Nilson da Costa e Farias. As prisões foram solicitadas após delação do empresário Paulo Lemes, que informou que Roseli ficava com 40% do lucro dos convênios firmados entre a pasta e as instituições sem fins lucrativos. O delator ficava com 36% do “bolo”, e os 24% restantes eram divididos entre Rodrigo e Nilson. Já Sílvio, foi preso por usar parte dos recursos para pagar um empréstimo adquirido na campanha eleitoral de 2012.

NOVA DELAÇÃO

Novas revelações sobre as fraudes na secretaria podem surgir nos próximos dias. Apontado como o “braço direito” de Roseli na secretaria, Rodrigo de Marchi estaria negociando uma delação premiada com o Ministério Público Estadual. Ele é apontado como peça-chave no esquema, já que teria informações privilegiadas sobre o funcionamento da pasta.

Rodrigo, inclusive, possui dados importantes sobre os possíveis desvios. Durante cumprimento de mandado na sede da Setas, o notebook dele foi apreendido. Nele, haviam gravações que mostrariam negociações de contratos na secretaria.

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Comentários (3)

  • Mauro Silva

    Segunda-Feira, 24 de Agosto de 2015, 16h04
  • Parabéns para os homens de boa vontade.Vai pegar Secretário da Administração Publica Municipal . É BEM MATO GROSSO?
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  • DORALICE FREITAS

    Segunda-Feira, 24 de Agosto de 2015, 12h09
  • Até agora não investigaram a ex-servidora da Secretaria de Cultura e o ex-adjunto pastor que ganharam viajem para a França. Um ex-secretário de estado, agora na Assembleia, pegava dinheiro emprestado com o chefe dessa quadrilha que também gerenciava o cine teatro Cuiabá. Isso para não falar nas fraudes em convênios com emendas parlamentares e pagamento de caches de shows que nunca foram realizados.
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  • Cuiabano

    Segunda-Feira, 24 de Agosto de 2015, 04h59
  • Os Mato grossense diziam que existia uma quadrilha atuando na gestão passada não é exagero as operações Policiais confirmam até o momento: Arqueiro, Oro de tolo, Ararath e outras. Podem ir fundo que tem muito mais muito........ a aparecer em todos os órgãos públicos havia uma estratégia para arrecadar para o chefão.......
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