Política Sexta-Feira, 21 de Março de 2014, 12h:44 | Atualizado:

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SITUAÇÃO DE PENÚRIA

Jayme Campos critica sucateamento da PF e ‘roubo’ na Petrobras

 

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jaime campos

 

O senador Jayme Campos (DEM) criticou veementemente o processo de desmonte da Polícia Federal e, consequentemente, do funcionalismo público, ao lembrar que os serviços públicos federais passam por uma inércia sem precedentes e onde a corrupção campeia. O senador participou na condição de representante da bancada federal de Mato Grosso da ‘audiência pública ‘ promovida pela Assembléia Legislativa, na tarde desta quinta-feira, 20, para discutir a reestruturação da Polícia Federal em Mato Grosso.

O senador democrata sugeriu a presidente Dilma Roussef (PT), que alega não ter recursos para ampliar a força policial da PF no País, que conserte os desmandos na Petrobras, por exemplo, e que o dinheiro que vaza pelos ralos na estatal petrolífera seja utilizado para dar segurança nas áreas de fronteira. Jayme se referiu, com ênfase, à compra da usina sucateada nos Estados Unidos pela qual a estatal pagou US$ 1,2 bilhão.

“Esse dinheiro daria para repor as perdas salariais dos agentes federais, do funcionalismo como um todo, que está em atraso há dez anos. Além disso, no caso da PF, equiparia a nossa polícia, nas metrópoles e nas áreas enormes de fronteiras com os países do narcotráfico”, revelou.

Jayme Campos disse que a presidente Dilma deixou de governar para estar à cargo do seu partido. “São mais de 50 mil cargos comissionados criados pelo Planalto. É a corrupção oficializada, onde os contemplados reforçam o PT e ainda pagam ‘dízimos’ para encher o caixa petista”, afirmou ele, acrescentando que o PT possui orçamento maior que muitas capitais.

Jayme revelou que vai a propor ao seu partido, com cinco senadores e 29 deputados federais, uma “força-tarefa” para exigir do Planalto medidas eficazes para acabar com o estado de penúria em que se encontram a Polícia Federal, as autarquias e órgãos da administração direta federal. Jayme disse ainda que é preciso reparara a situação fronteiriça em se tratando de combate ao narcotráfico e segurança nas fronteiras. Ele observou que são mais de 900 quilômetros de fronteira com a Bolívia e apenas uma delegacia, em Cáceres, onde há apenas 45 policiais.

 

 





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