Familiares do vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD) explicaram há pouco o estado de saúde do vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD), que foi encaminhado às pressas no final da tarde de hoje para ser medicado no hospital Santa Rosa, em Cuiabá. A suspeita é de que o parlamentar tenha sofrido uma intoxicação alimentar em decorrência do consumo excessivo de chocolate no domingo de Páscoa.
Também foram negados pelos familiares os boatos de que João Emanuel teria tentado suicídio diante da suposta pressão que vem sofrendo diante do processo de quebra de decoro parlamentar que vem respondendo no Legislativo. "O João está absolutamente bem e essa informação de tentativa de suicídio é ridícula, maliciosa e maldosa divulgada sei lá por quem. Não existe isso de que ele estaria desacordado ou sofrendo qualquer tipo de coisa", comentou o advogado Lázaro Roberto Moreira Lima, irmão do parlamentar.
Ele explicou que o parlamentar só decidiu ir ao hospital após pedidos dele e do pai, Irênio Lima. "Ele passou mal a tarde por uma coisa que tenha comido e, inclusive, só veio ao médico por insistência minha e do meu pai que trouxemos ele para fazer exames de rotina e endoscopia para verificar os resultados. Ao invés de tomar remédio em casa, pode se tornar no hospital", detalhou, ao considerar que ainda hoje João Emanuel deve deixar a unidade de saúde.
Durante a entrevista ao programa MT Record (TV Record), Lázaro admitiu que o momento de João Emanuel é difícil e apontou que o irmão vive um momento de extrema pressão. "No momento mais terrível de nossa vida em que somos perseguidos pelo Ministério Público, Câmara e prefeito Mauro Mendes (PSB), meu irmão foi preso ilegalmentemente e resistiu a isso tranquilo e sereno. Portanto, é um absurdo essa invenção de tentativa de suicídio", disse.
O advogado ainda revelou que o parlamentar reagiu com um sorriso aos boatos de suicídio. "O advogado Eduardo Mahon o comunicou essa boataria e ele reagiu com um sorriso", contou.
João Emanuel responde a um processo de quebra de decoro acusado de vários crimes como falsificação de escrituras públicas e fraudes em licitações. Hoje, o processo está suspenso por ordem da desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, que alegou que o parlamentar não teve direito a ampla defesa.
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