Política Quarta-Feira, 02 de Maio de 2018, 09h:06 | Atualizado:

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DEU NA FOLHA DE S. PAULO

Jornal destaca perda de aliados de Taques e mais 4 governadores

Reportagem aponta que gestões tiveram forte impacto da crise financeira, o que pode ter contribuído para a baixa popularidade

JOÃO PEDRO PITOMBO
FOLHA S. PAULO

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Eles são potenciais candidatos a um segundo mandato. Mas começam a enfrentar um cenário de isolamento político nas vésperas das eleições deste ano.

Os governadores de Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Pernambuco enfrentam uma debandada de aliados e deverão ter dificuldades na formatação de chapas competitivas para disputar um novo mandato.

São governadores que têm em comum baixa popularidade e gestões fortemente impactadas pela crise financeira e fiscal. Em quase quatro anos de governo, deixaram uma marca de baixo nível de investimento e atrasos ou parcelamentos no pagamento dos salários de servidores.

No Distrito Federal, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) enfrenta uma rebelião entre seus aliados mais próximos. Partidos como PSDB, PSD, PRB e PDT deixaram seus cargos no governo e começam a articular uma chapa de oposição ao governador. A base na Câmara Legislativa minguou -apenas 8 dos 24 deputados distritais são de partidos aliados a Rollemberg.

Diante do isolamento, Rollemberg tenta reconstruir ponte compartidos de menor porte como PDT, PV e Rede.

"Estamos conversando para atrair partidos do campo progressista. Entendemos que, se o governador fez muita coisa num quadro de adversidade, imagine agora com a casa arrumada", diz Tiago Coelho, presidente do PSB-DF.

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), é outro que enfrenta um cenário de isolamento. Os três maiores partidos que compuseram sua chapa em 2014 -PT, PP e PCdoB- deixaram o governo.

Já o vice-governador Fábio Dantas (PSB) anunciou que disputará a sucessão. "Não faz sentido um governador que perdeu o foco da gestão querer disputar a reeleição. Parece que ele perdeu a sensatez", afirma Dantas.

Por contrapor as perdas, Faria tenta construir novas alianças. O PSDB foi cortejado na semana passada em um jantar em Brasília com o presidenciável Geraldo Alckmin.

Os tucanos do Rio Grande do Norte, contudo, resistem em firmar uma aliança com um governador desgastado.

Além de fazer uma gestão marcada por graves dificuldades financeiras, o governador foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por suspeita de obstrução da Justiça em um processo que investiga desvio de recursos da Assembléia Legislativa.

MATO GROSSO

Outro governador que enfrenta uma debandada de aliados é Pedro Taques (PSDB), do Mato Grosso. Ele perdeu o apoio de partidos como o DEM, PV, PE PDT e também do PSD do vice-governador Carlos Fávaro, que renunciou ao cargo no início do mês.

Na última semana, Taques foi alvo de um manifesto assinado por 31 ex-aliados que o apoiaram em 2014. Intitulado "porque não apoiamos a reeleição de Pedro Taques em 2018", o documento cita diversas promessas não cumpridas e problemas na gestão financeira e na saúde do estado.

No Rio Grande do Sul e em Pernambuco, os governadores enfrentam baixas e devem disputar a reeleição sustentados por coligações enxutas, com poucos partidos.

Eleito em 2014 numa megacoligação de 21 partidos, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), foi perdendo parte de seus principais aliados durante o mandato.

As primeiras baixas aconteceram em 2016, quando DEM e PSDB romperam com o governador. Desde então, deixaram o governo PV, PPS e Rede.

O principal baque, contudo, veio de dentro de seu próprio partido: o senador Fernando Bezerra Coelho deixou o PSB e uniu-se às oposições.

Aliados do governador minimizam as perdas. "Partidos como DEM e PSDB já eram tradicionalmente da oposição. Eles voltaram para o seu lugar de origem", afirma o deputado federal Daniel Cabral (PSB).

Por outro lado, diz o deputado, Câmara reforçou laços com aliados como PDT e ensaia reaproximação com o PT.

José Ivo Sartori (MDB), do Rio Grande do Sul, perdeu o apoio do PDT, PP e PSDB, que lançaram pré-candidaturas.

Presidente do MDB gaúcho, o deputado federal Alceu Moreira diz considerá-las legítimas e que Sartori está motivado. "O governador foi corajoso, tomou medidas impopulares, mas necessárias", diz.

 





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Comentários (7)

  • Cabo jura

    Quarta-Feira, 02 de Maio de 2018, 14h01
  • El chapo Pedrinho Taques, está sendo um péssimo governador,DESTRUIU MT, melhor voltar para a procuradoria da República.
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  • Fpestragado

    Quarta-Feira, 02 de Maio de 2018, 13h42
  • Tudo ladrão.
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  • Joaquim Onofre da Silva psd

    Quarta-Feira, 02 de Maio de 2018, 13h05
  • na verdade o pedro taques saiu ganhando com a saída dos trairas que só pensam neles próprios o governador não aceitou o jogo deles.
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  • Rodrig

    Quarta-Feira, 02 de Maio de 2018, 11h22
  • El Chapo
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  • Carlos

    Quarta-Feira, 02 de Maio de 2018, 10h06
  • Se a população MT for coerente não votaria em Pedro Taques na proxima eleição esse governador mudou e transformou tudo no Estado a saúde, a educação, a infraestrutura, a segurança esta tudo a pior impressionante a politica é feita pra melhoria da população Pedro Taques conseguiu fazer ao contrário...persegue os servidores, seu nome está em todos escandalo de corrupção, não há investimento na saúde, educação, segurança em infraestrutura, vivemos momentos de incerteza...#NÃO VOTE EM TAQUES.
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  • nilton

    Quarta-Feira, 02 de Maio de 2018, 10h03
  • com certeza a Folha de São Paulo sente falta da antiga administração Silval aaahhh chega né? Taques pede para sair, dá mais não
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  • sediclaur

    Quarta-Feira, 02 de Maio de 2018, 09h54
  • O problema maior do Táxis do Pedro não é a perda de aliados políticos mas sim a perda grandíssima de eleitores que antes acreditaram e deram um voto de confiança para ele elegendo-o e que agora estão totalmente desnorteados e decepcionados com ele, pois ele era o novo o paladino da moralidade, a esperança de um povo já sofrido e desiludido com a classe política que só explora esse povo e o mantém como seu escravo e governando só em benefício próprio . E não há como ele reverter essa situação pois nada é pior que uma decepção generalizada e de tão grande monta. Esse sujeito traiu o povo que acreditou e votou nele achando que ele promoveria uma nova forma de governar com honestidade e competência administrativa. Pior que até agora não se vislumbra nenhum candidato com essas características para as já próximas eleições, ou seja honestidade e competência administrativa e se surgir alguém assim com certeza absoluta será eleito no primeiro turno.
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