Luís Vinícius / Hipernotícias
A juíza Selma Rosane Arruda, titular da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, esteve no Complexo Miranda Reis de Juizados Especiais na manhã desta quinta-feira (5) prestar depoimento como testemunha no inquérito que apura os grampos clandestinos. Ela chegou escoltada pelos seus seguranças e não falou com a imprensa.
A magistrada depôs aos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Stringueta a respeito de processos que tramitaram na Sétima Vara e que teriam realizado escutas ilegais. Os processos são referentes a “Operações Fortis”.
A possibilidade de ocorrência de grampos ilegais em processos que tramitam na 7ª Vara Criminal foi levantada pela própria juíza Selma Arruda. Em maio deste ano, após divulgação do esquema de grampos ilegais no Estado, por meio de “barriga de aluguel”, a juíza que encaminhou ofício a Corregedoria Geral de Justiça levantando a suspeita de que o sistema teria ocorrido na “Operação Fortis”, que originalmente investigou criminosos do PCC (Primeiro Comando da Capital) e do Comando Vermelho.
Porém, foram inseridos números telefônicos da publicitária Tatiana Sangalli – ex-amante do ex-secretário Paulo Taques - e da ex-assessora da Casa Civil, Caroline Mariano. Os pedidos de inserção destes números foram feitos pela delegada Alana Cardoso.
Sangalli foi identificada como “Dama Lora”, enquanto Caroline seria a “Amiguinha”. O relatório com o conteúdo das escutas dos números delas não chegou às mãos da magistrada.
“É possível verificar que existem indícios de que os terminais telefônicos (65) 9998-1122 e (65) 9208-6867 foram inseridos pela autoridade policial, delegada Alana Derlene Souza Cardoso. Esta delegada ocupava, na época, o cargo de Diretora de Inteligência da Policia Judiciária Civil, diretamente ligada à Secretaria de Segurança Pública, cujo titular era o promotor de justiça Mauro Zaque de Jesus. Foi ela a coordenadora da Operação Fortis, da SESP. O ocorrido denota, a princípio, típico caso da chamada “barriga de aluguel”, que induziu tanto o Ministério Público quanto o juízo a erro”, diz trecho do documento proferido pela juíza Selma Arruda no último dia de 25 de maio.
QUERUBIM
Posteriormente, houve um pedido para realização de grampos contra Sangalli e Caroline, além de outras pessoas, na operação denominada “Querubim”. Neste caso, todos os grampeados estavam corretamente identificados.
Esta ação investigava um suposto plano para atentar contra a vida ou a carreira politica do governador Pedro Taques. O plano contaria com a participação do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, ex-chefe do crime organizado em Mato Grosso e desafeto declarado do governador.
SARGENTO
Além de Selma Arruda, depõe nesta quinta-feira o sargento João Ricardo Soler. O advogado dele informou que seu cliente irá colaborar com as investigações.
Cesinha
Sexta-Feira, 06 de Outubro de 2017, 22h36marcos
Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 20h51arauna/indio
Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 15h59Auda
Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 13h42Jair
Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 13h31Elias
Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 13h11Cidad?o
Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 13h10Talio
Quinta-Feira, 05 de Outubro de 2017, 12h36