A juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa manteve a prisão do ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Huark Douglas Corrêa, e de outras seis pessoas, todas investigadas por crimes deflagrados pela Operação Sangria, presas pela Polícia Civil nesta manhã de sábado (30). A magistrada conduziu as audiências de custódia nesta tarde e se declarou sem competência para mudar a decisão, encaminhando o caso para o juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues.
Voltaram a ser presos: Huark Douglas Correia, Fábio Liberali Weissheimer, Kedna Iracema Fonteneli Servo, Luciano Correa Ribeiro, Flávio Alexandre Taques da Silva, Fábio Alex Taques Figueiredo e Celita Natalina Liberali. Logo após a audiência, os homens foram encaminhados para o Centro de Custódia da Capital (CCC) e as mulheres para o presídio feminino Ana Maria do Couto. Todos têm ensino superior.
Todas as pessoas detidas, no caso, têm ligação com o esquema de monopolização da saúde com a Administração Pública em todo o Estado de Mato Grosso. Eles são investigados por, além de fraudar licitações, ainda perseguirem empresas vencedoras de certames.
As principais empresas utilizadas pelo grupo, segundo as investigações, são a Proclin e a Qualycare, por meio das quais, o grupo firmava contratos com Secretarias Estadual e Municipais de Saúde, incluindo aí a da Capital, Cuiabá.
O processo judicial no qual eles são réus ainda está no começo. A prisão, no entanto, segundo a análise da Justiça, foi necessária devido à suspeita e indícios de que os investigados estavam obstruindo os trabalhos investigados da Polícia.
Eles estavam em liberdade graças a um Habeas Corpus (HC) concedido pelo desembargador Alberto Ferreira de Souza, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Porém, ontem, ao reanalisar o caso, ele suspendeu as cautelares impostas e sustou os efeitos do HC concedido.
Neste sábado, os acusados foram presos novamente e passaram, na tarde de hoje, por audiência de custódia. Graziela, ao analisar o caso hoje, determinou que os advogados de defesa façam a solicitação de HC ou revogação da prisão na segunda-feira (1º de abril) diretamente ao juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, responsável por decretar a prisão.
A Operação Sangria foi deflagrada pela Polícia Judiciária Civil em dezembro de 2018, com as investigações conduzidas pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).
Justo
Domingo, 31 de Março de 2019, 10h16Joao
Sábado, 30 de Março de 2019, 22h33Joao
Sábado, 30 de Março de 2019, 22h30Jo?o da Costa
Sábado, 30 de Março de 2019, 20h52