A juíza aposentada Selma Arruda afirmou que 15 dias antes de deixar a magistratura voltou a receber ameaças. Ela se aposentou em março e teve uma carreira marcada por julgar políticos corruptos e organizações criminosas em Mato Grosso.
A revelação foi feita na última quinta-feira (6), durante coletiva de imprensa que marcou sua filiação ao PSL. Ela foi anunciada como pré-candidata ao Senado para a disputa das eleições deste ano.
“Cerca de 15 dias antes de me aposentar, recebi a última ameaça. Então realmente é perigoso você entrar para a política, você tem que se expor. Andar sem escolta é muito perigoso”, disse.
No entanto, Selma não quis revelar pormenores do episódio. “Eu prefiro não detalhar, porque no mundo criminal, quanto mais divulga, mais você enobrece o criminoso”, afirmou.
Ela explicou ainda que, apesar de estar aposentada, tem o direito garantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de permanecer com escolta por algum tempo. Por isso, vai continuar andando acompanhada de seguranças.
“O tempo que o CNJ permite essa escolta varia de caso para caso. Imagino que no meu caso seja uma questão de meses. Ameaças cessam, você vê que não tem necessidade e pronto”, afirmou.
Além dos seguranças, a magistrada também possui porte de arma. Ela, inclusive, defende abertamente o uso de armas para sua própria defesa – uma das principais do PSL, a qual se filiou.
Segundo ela, as leis são “bonitas” no papel, mas não são aplicadas já que o Estado não consegue conter quem anda armado. Por isso, seria necessária a permissão do uso também por “pessoas de bem”.
Lia
Domingo, 08 de Abril de 2018, 09h28Flavio Souza
Domingo, 08 de Abril de 2018, 08h08Marcelo
Domingo, 08 de Abril de 2018, 00h36Said Joseph
Sábado, 07 de Abril de 2018, 21h25Marcos Paulo
Sábado, 07 de Abril de 2018, 21h07Rog?rio
Sábado, 07 de Abril de 2018, 19h13Bea
Sábado, 07 de Abril de 2018, 19h06Maria
Sábado, 07 de Abril de 2018, 15h38herculana
Sábado, 07 de Abril de 2018, 13h51Maria
Sábado, 07 de Abril de 2018, 12h12