Política Sábado, 17 de Maio de 2014, 08h:16 | Atualizado:

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Julier e Taques disputam apoio do PP em Mato Groso

 

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O PP está mais próximo de bater o martelo pela aliança com o PDT do senador Pedro Taques para a eleição deste ano. Na última quinta-feira (15), as legendas voltaram a se encontrar para discutir o acordo, que inclui a vaga de vice-governador aos progressistas. 

Entre os filiados do PP, o nome mais cotado é do presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro. Na cúpula pedetista, ele é visto como um bom nome por ser do interior, ligado ao agronegócio e novo no cenário político, ou seja, sua candidatura ‘casa’ com o discurso de mudança que a chapa encabeçada por Taques vem propagando. 

Contam a favor de Fávaro ainda o fato de o empresário Eraí Maggi (PP), que chegou a ser convidado por Taques para ser o candidato a vice, ser um dos principais apoiadores de seu lançamento na política. 

O progressista só teria rejeitado o cargo por conta de um acordo para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), que não deve estar no palanque de Taques. 

Outro que defendeu o nome do presidente da Aprosoja foi o presidente do próprio PDT, o deputado estadual Zeca Viana. O parlamentar também acredita que o nome de Fávaro seria benéfico à chapa de Taques. 

O fechamento com a sigla já é dado como certo por membros do PDT. No entanto, faria parte do acordo algumas questões. O PP quer garantir, por exemplo, espaço para apoio à presidente Dilma no palanque. 

A condição, todavia, esbarra no interesse de outros partidos que já apoiam o projeto de Taques ao governo do Estado, uma vez o PSB tem o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), como candidato a presidente, e o PSDB tem o senador mineiro Aécio Neves. 

Os tucanos foram os primeiros do grupo a vetarem o nome da presidente Dilma. Eles aceitam dividir espaço com Campos por conta de um acordo entre as lideranças nacionais das agremiações, que se uniram contra o governo petista. 

Taques, por sua vez, tem afirmado não var problemas em defender mais de um candidato a presidente. Ressalta que isso reflete o “poder de articulação de um líder”. 

O senador destacou, por exemplo, que o ex-governador Dante de Oliveira (já falecido) chegou a fazer campanha com o apoio de quatro presidenciáveis. 

Os progressistas, entretanto, também querem que o senador garanta a coligação das legendas nas chapas proporcionais. Hoje os progressistas têm dois representantes na Assembleia Legislativa. Seu principal objetivo, apesar disso, é garantir a eleição de seu presidente, o deputado estadual Ezequiel Fonseca, à Câmara Federal. 

A vaga de vice na chapa de Taques, no entanto, é disputada por mais agremiações. PPS, PSB e PSDB também pleitearam o posto. O PPS tentou emplacar a primeira-dama de Rondonópolis, Ana Carla Muniz; o PSDB, o empresário Marino Franz; e o PSB, o ex-presidente da extinta Agecopa, Adilton Sachetti. 

Apesar de estar com os pés na oposição, o presidente regional do PP, deputado Ezequiel Fonseca, passou a sexta-feira (16) no interior do Estado, com o ministro da Agricultura, Neri Geller, e o pré-candidato ao Paiaguás, Julier Sebastião, ambos do PMDB. 

Um dia antes, Ezequiel esteve reunido com o senador Pedro Taques (PDT) tratando de uma possível aliança com a oposição. Geller, por sua vez, foi escalado pela presidente Dilma Rousseff (PT) para unir a base aliada da petista em Mato Grosso e começou o trabalho com os progressistas. 

Ao ministro, Ezequiel teria afirmado que ainda não fechou apoio ao senador Pedro Taques, que deve disputar o governo do Estado pela oposição. Ele teria garantido ainda que continua conversando com os partidos da base aliada. 

Na próxima semana, o PP deve formalizar uma aliança com o PR. As duas legendas fecharam um acordo para estarem juntas no pleito deste ano. Ambas, no entanto, ainda não decidiram se vão caminhar com o governo ou com a oposição. 

A dificuldade do PP em estar na base é por conta dos partidos de peso. O presidente do PMDB, deputado Carlos Bezerra, já alertou que os cargos na chapa majoritária devem ficar com PMDB, PR, PT e PSD. 

Já na oposição, está praticamente assegurada a candidatura a vice-governador aos progressistas. Pré-candidato do governo pelo PMDB, Julier Sebastião tem aproveitado as visitas do ministro Neri Geller a Mato Grosso para se aproximar do agronegócio. O ex-juiz está de olho no setor, que responde por 70% do PIB de Mato Grosso. 

Nesta semana, o peemedebista já esteve em Sinop e Sorriso. Nas duas ocasiões, o foco dos encontros foram os produtores rurais. 





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