O juiz federal Sebastião da Silva recebeu com tranquilidade a decisão dos 9 partidos do arco de alianças, que definiu 5 de abril como data para o anúncio da chapa majoritária, que disputará o governo do Estado, a vice e a senatória ainda com dois suplentes, provavelmente contra o senador Pedro Taques (PDT).
“O prazo de 5 de abril está excelente”, se limitou a dizer Julier, que tem dado sinais de que vai deixar a magistratura federal e se dedicar ao mundo político partidário, provavelmente pelo Partido dos Trabalhadores, que foi quem levou o nome do magistrado para a reunião dos partidos aliados na última segunda-feira, como forma de inseri-lo nas discussões que passarão ainda por uma pesquisa qualitativa, além de outras decisões como Plano de Governo e estratégias de campanha.
O juiz flerta com os partidos, mas se mantém cauteloso em relação as declarações. Admite que tem conversado com os principais líderes partidários do arco de alianças e também tem sido procurado por muitos partidos interessados na sua futura filiação partidária, que pela legislação tem sua data limite justamente no dia 5 de abril ou seis meses antes do pleito.
Internamente, os líderes dos partidos aliados trabalham pela construção de uma chapa de unidade sem atropelos e sem provocar rachas que são muito comuns quando mais de um partidário pleiteia a indicação para o cargo de governador do Estado.
Ao final da reunião da última segunda, todos tinham o discurso de que as arestas foram aparadas e a unidade estava garantida e que nenhuma das siglas iria abrir negociações com outros partidos que não com o intuito de trazê-los para somar ao arco de aliança governista e ao palanque unificado para a disputa à reeleição da presidente Dilma Rousseff. “Por enquanto eu apenas discuto e debato com amigos próximos o futuro de Mato Grosso que no meu entender precisa ser discutido e planejado”, frisou Julier.
Fran.CO
Quinta-Feira, 27 de Fevereiro de 2014, 10h13