Política Terça-Feira, 14 de Julho de 2015, 22h:37 | Atualizado:

Terça-Feira, 14 de Julho de 2015, 22h:37 | Atualizado:

OPERAÇÃO ARARATH

Justiça devolve celulares a alvo da PF

 

LUCAS RODRIGUES
Midiajur

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O juiz Jefferson Schneider, da 7ª Vara Federal de Mato Grosso, determinou a restituição, em até 30 dias, de dois aparelhos celulares apreendidos do ex-superintendente do Bic Banco no Estado, Luiz Carlos Cuzziol, réu de ação penal derivada da Operação Ararath. A decisão é da última quinta-feira (09). O bancário é acusado de colaboração com o esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, por, em tese, ter operado o Bic Banco de forma fraudulenta para atender os interesses do grupo investigado.

Luiz Cuzziol foi alvo de busca e apreensão em maio do ano passado, ocasião em que a Polícia Federal deflagrou a 5ª fase da operação. Ele chegou a ser preso, mas foi liberado dias depois. Foram apreendidos documentos, arquivos, um notebook e dois celulares.

Posteriormente, a defesa ingressou com um pedido de restituição dos objetos, uma vez que as informações necessárias já teriam sido extraídas dos mesmos. Por sua vez, o juiz Jefferson Schneider autorizou a devolução apenas dos celulares e manteve os notebooks apreendidos.  “Diante do exposto indefiro em parte o pedido de restituição das mídias e notebook. Por outro lado defiro a restituição dos dois aparelhos celulares no prazo de 30 dias”, determinou.

Conforme a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o bancário liberava valores milionários do Bic Banco sem qualquer garantia de pagamento, a título de empréstimos, ao empresário Júnior Mendonça, que, por sua vez, emprestava os valores para financiamentos de campanhas de grupos políticos ligados ao ex-secretário de Estado Éder Moraes. As investigações apontaram que Eder Moraes apresentava garantias fraudulentas de pagamento ao BicBanco, no intuito de dar ares de legalidade aos empréstimos cedidos.

Já a defesa sustenta que o delator Junior Mendonça mentiu em seus depoimentos, sendo que todos os valores liberados eram gerenciados pela equipe do banco que atua em São Paulo. Para a defesa, a instituição bancária “não tem culpa se houve alguma falcatrua”, pois o BicBanco seria um banco por atacado, ou seja, fomentaria investimentos e não as irregularidades que estão sendo imputadas pela denúncia do Ministério Público Federal (MPF).





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