Política Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 14h:05 | Atualizado:

Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 14h:05 | Atualizado:

MENSALINHO NA AL

Justiça manda "ex-deputado pastor" se defender de acusação de propina de R$ 5 milhões

Apos escândalo em MT, Antônio Brito voltou ao RJ e se elegeu vereador

DIEGO FREDERICI
Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

assembleia-al-nova.jpg

 

A juíza da Vara de Ações Coletivas do Tribunal de Justiça (TJMT), Celia Vidotti, intimou o ex-deputado estadual, e pastor da Igreja Universal (IURD), Antônio Brito, para a apresentação das alegações finais no processo em que responde por receber uma suposta propina de R$ 4,9 milhões. Em despacho publicado nesta segunda-feira (14) consta que o atual endereço do pastor evangélico e ex-deputado estadual de Mato Grosso é na cidade de Petrópolis (RJ), para onde se mudou e chegou até a se eleger vereador no ano de 2016.

Enquanto esteve em Mato Grosso, recebendo a suposta propina de R$ 4,9 milhões conhecida como “Mensalinho”, Brito já atuava como pastor da IURD. “Efetuar a intimação do polo passivo para apresentar os memoriais finais, no prazo comum de 15 dias”, diz trecho do despacho.

Antônio Brito é réu numa ação de ressarcimento ao erário movida pelo Ministério Público do Estado (MPMT), por conta do recebimento de propina durante seu mandato de deputado estadual, entre 1º de janeiro de 2009 a 31 de janeiro de 2011. Os pagamentos indevidos foram revelados pelo ex-presidente da ALMT, José Geraldo Riva e pelo ex-governador Silval Barbosa. Os colaboradores afirmaram que o dinheiro era pago aos deputados em troca de apoio aos projetos do poder executivo, e que os recursos eram obtidos mediante fraude em contratos firmados pela ALMT. 

Antônio Brito deixou não só Mato Grosso como seu partido à época (PMDB), escolhendo Petrópolis, cidade da região serrana do Rio de Janeiro, para um “novo começo”. Após se mudar para o município fluminense ele também se filiou ao PRB, ainda atuando como pastor da IURD, encontrando seu “espaço” para se eleger vereador em 2016 com 1.610 votos.

Antônio Brito tentou se reeleger em 2020 mas não conseguiu manter sua cadeira na Câmara de Petrópolis. Uma eventual condenação na justiça de Mato Grosso - a fase de “alegações finais” num processo antecede à sentença -, deve torná-lo inelegível pela suposta propina de R$ 4,9 milhões. Mas ele poderá continuar performando como pastor.





Postar um novo comentário





Comentários (2)

  • Não Eleitor de Mato Grosso

    Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 14h53
  • Só para recordar. Perguntar não ofende. Falando bem mensalinhos, quando será que vão condenar, obrigar a devolução do dinheiro, prender o MANÉ PALETÓ, leia-se EMANUEL PINHEIRO, se o pastor e muitos outros estão inelegíveis, quando será que vai acontecer com o MANÉ PALETÓ.? Se o próprio PRESIDENTE BOLSONARO não roubou, não participou de RACHADINHAS, não participou de MENSALÃO ..MENSALINHO...PETROLÄO, já está inelegível ! Na minha terra, das gerais, pau que bate em Chico bate também em Francisco!
    3
    1



  • Zeca

    Segunda-Feira, 14 de Julho de 2025, 14h18
  • Será que o dito cujo, pastor fez o dízimo.
    2
    0











Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet