Sexta-Feira, 26 de Janeiro de 2018, 17h:18 | Atualizado:
GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA
Sete coronéis integrarão conselho que investigará os militares; ex-deputado foi sorteado, mas prisão impede participação em processo
Foram definidos os coronéis da Polícia Militar que irão julgar os processos na esfera militar relativos ao caso das interceptações telefônicas ilegais, no esquema que ficou conhecido como “Grampolância Pantaneira”. O sorteio foi realizado na tarde desta sexta-feira. A informação é do site Hiper Notícias.
Foram sorteados para formar o conselho que irá julgar o caso os coronéis Elielson Metelo de Siqueira, Liliam Tereza Vieira de Lima, Luiz Cláudio Monteiro da Silva, Pedro Sidney Figueiredo de Souza, Raimundo Francisco de Souza, Renato Antunes da Silveira Júnior e Valdemir Benedito Barbosa.
O conselho de coronéis atuará de forma sigilosa. O coronel e ex-deputado estadual Pery Taborelli chegou a ser sorteado, mas como cumpre prisão domiciliar, ficou de fora do conselho.
Acompanharam o sorteio alguns dos nomes envolvidos no caso, como os coronéis Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Zaqueu Barbosa, Ronelson Barros; o cabo Gerson Luiz Correa Junior e ainda representantes da defesa do coronel Airton Siqueira. Apenas o tenente coronel Januário Batista, por conta de problemas médicos, não compareceu.
Caberá ao conselho definir a condenação ou absolvição dos militares envolvidos no caso, em relação aos crimes cometidos. A Justiça Militar só julga crimes relativos ao exercício da função de militares. As audiências começarão em fevereiro.
GRAMPOLÂNDIA
O escândalo dos grampos veio à tona em maio de 2017, quando o Fantástico, programa da Rede Globo, divulgou entrevista com o promotor do Ministério Público e ex-secretário de Segurança Pública Mauro Zaque, na qual declarou que o governador Pedro Taques (PSDB), desde 2015 tinha ciência do esquema de arapongagem existente na equipe para espionar adversários.
À época, Zaque disse que o esquema foi promovido para obter informações privilegiadas de políticos, jornalistas, servidores e médicos. As ligações teriam sido interceptadas por meio de “barriga de aluguel”, utilizado pela Polícia Militar para monitorar os adversários de Taques.
Dias depois, foram decretadas as prisões do coronel Zaqueu Barbosa, apontado como líder do esquema, e do cabo Gerson Luiz Correa Junior, principal operaador dos grampos. Com o desenrolar das investigações, outros militares tiveram as prisões decretadas.
Ainda foi descoberto um esquema para tentar obstruir as investigações. O grupo tentava levantar a suspeição do desembargador Orlando Perri, relator do processo dos grampos no Tribunal de Justiça.
Deus ? fiel
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