A juíza da 8ª Vara Cível de Cuiabá, Ana Paula da Veiga Carlota Miranda, manteve a penhora de parte da aposentadoria de um advogado que “xingou” o juiz Wagner Plaza Machado Júnior, que atua na 1ª Vara Criminal de Rondonópolis (216 KM de Cuiabá). A restrição atende a uma condenação contra o defensor por danos morais. A decisão da magistrada é do último dia 21 de maio.
Mesmo mantendo a penhora, a juíza Ana Paula da Veiga Carlota Miranda retirou o bloqueio de duas motocicletas do advogado, determinando, porém, a penhora de 33,33% de uma propriedade rural em Juara (700 KM de Cuiabá), para atender a condenação, estabelecida em pouco mais de R$ 70 mil.
Segundo informações do processo, a penhora, no valor de R$ 2,5 mil, atinge parte da aposentadoria do advogado, que é de pouco mais de R$ 12 mil. Arnaldo Ramão Medina não gostou do juiz Wagner Plaza Machado Júnior ter extinto um processo, onde o defensor advogava em causa própria, nos autos de uma discussão sobre uma dissolução de sociedade.
Inconformado, o advogado ingressou com uma representação na Corregedoria-Geral de Justiça de Mato Grosso, dizendo que o juiz tinha “preguiça mental” em razão de não utilizar a verba destinada pelo Poder Judiciário aos magistrados para a “compra de livros”. Ele ainda classificou a extinção do processo de “ridícula” e “esdrúxula”.
Numa fase anterior do processo, o advogado ofereceu uma propriedade rural em Juara, de 23,87 hectares, como forma de pagamento pela indenização por danos morais. O juiz Wagner Plaza Machado Júnior, porém, não aceitou o bem em razão dele fazer parte de uma outra disputa judicial, cujo valor da causa é estabelecido em R$ 270 mil.
Victor
Sexta-Feira, 28 de Maio de 2021, 06h47CUIABANO MT
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