Lucimar lança reforma do PS e vê "crime social" de Walace em VG

 

A prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), comentou nesta sexta-feira o descarte de mais de 400 mil medicamentos vencidos na gestão passada que estavam armazenados no Centro de Distribuição do município. “Incrédula” com a situação, Lucimar diz que ficou comprovado o descaso da gestão passada, sob comando de Walace Guimarães (PMDB), com a população.

“Machucou meu coração. Não acreditei que fosse verdade o que aconteceu, mas tanto o Ministério Público quanto o Tribunal de Contas já estiveram participando conosco de um procedimento administrado e, infelizmente, trata-se de uma verdade”, declarou a democrata.

Lucimar disse que a situação é mais grave porque o ex-prefeito é médico e já trabalho no pronto-socorro. Ela colocou que o descaso refletiu na falta de atendimento aos pacientes do pronto-socorro de das demais unidades de saúde do município. “Soube que muitas pessoas sofreram na gestão passada por falta até de algodão, soros fisiológicos e álcool. Fica difícil até comentar essa realidade, que na verdade é um “crime social”, detonou.

A democrata participa nesta sexta-feira do lançamento das obras de reforma do pronto-socorro da cidade. Ela citou que a população terá ampliado o atendimento nos próximos meses, com a inauguração da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e a reforma do prédio. “Já melhoramos muito. Estamos atendendo um número maior de pacientes para diminuir a fila. Com essa reforma e a UPA ampliaremos ainda mais o atendimento aos varzeagrandenses, cuiabanos e mato-grossenses que aqui procuram atendimento”, frisou.

ESCÂNDALO

O “escândalo” dos medicamentos foi descoberto no início da semana, onde milhares de caixas de remédios e insumos para unidades de saúde foram encontrados no Cadim. Os medicamentos foram adquiridos na gestão passada e já estavam vencidos. 

A situação rendeu reportagem até no Jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo. Por conta do “escândalo”, o Ministério Público e o Tribunal de Contas decidiram investigar o caso e devem aplicar sanções aos responsáveis pelo desperdício do dinheiro público.