O secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf (PR), acredita que o senador Blairo Maggi (PR), será convencido pelos partidos que compõem a base aliada do Estado a ser candidato ao governo de Mato Grosso nas eleições de outubro. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Conexão Poder, transmitido pela emissora TV Rondon (Canal 5), conduzido pelos jornalistas André Michels, Ramon Monteagudo e Paulo Coelho, exibido na noite de domingo (6).

“Particularmente, como membro do PR, acredito que o senador Blairo Maggi será o nosso candidato ao governo do Estado. Sempre tive essa leitura e apesar de ter respeito aos outros nomes colocados como o Julier, Chico Daltro e Lúdio Cabral, vejo que dentro dessas candidaturas, Blairo Maggi compõe os pré-requisitos para a governabilidade”, disse.

Nadaf sustentou que, em sua visão, pela experiência administrativa  como empresário e governador de Mato Grosso, Blairo Maggi é a melhor opção do grupo governista para manter a linha de crescimento econômico e o equilíbrio financeiro do Estado. “Entendo que o senador Blairo Maggi vai atender a um apelo da base governista. Até porque, preenche todos os requisitos necessários para a condução administrativa que o Estado exige para ser mantida a prosperidade econômica e o equilíbrio financeiro”, completou. 

Embora o republicano tenha reiterado nos últimos meses que não planeja ser candidato ao governo de Mato Grosso, Nadaf acredita que haverá mudança de postura nos próximos meses diante das pesquisas de opinião pública que o colocam na liderança da disputa ao governo do Estado. “O Maggi é um agente público da sociedade mato-grossense e não vai se furtar da necessidade partidária. Vai se disponibilizar mais uma vez por conta do apelo político e da sociedade”.

Nos últimos meses, Maggi se empenhou nos bastidores em construir um grupo político para apoiar a candidatura do senador Pedro Taques ao governo do Estado. No entanto, com a resistência do pedetista em apoiar à reeleição da presidente Dilma Rousseff  (PT), Maggi se viu acuado e é pressionado pelo Palácio do Planalto para ser novamente candidato ao governo de Mato Grosso.