O senador Blairo Maggi (PR) afirmou que considera “esfriada” a possibilidade de apoiar a candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo de Mato Grosso. O republicano confirmou que estava articulando a formação de um grupo político em defesa da candidatura de Taques, conforme divulgado em primeira mão pela reportagem do FOLHAMAX.
No entanto, vê como nulo no momento a consolidação deste projeto. “Tenho mantido bastantes conversas com o senador Pedro Taques. Em caráter pessoal, estava montando unindo um grupo político para apoiá-lo sem o envolvimento direto do PR. Mas, as últimas decisões tomadas por ele, da qual não recrimino e são legítimas, afastou essa possibilidade”, disse.
Maggi revela que o fator determinante para o afastamento foi a decisão de Taques em unir-se aos senadores da oposição para denunciar a presidente Dilma Rousseff na Procuradoria Geral da República pela suspeita de irregularidades enquanto permaneceu à frente do Conselho Administrativo da Petrobrás. “Não critico a posição dele, mas isso ocorreu no momento em que levaria para o conhecimento do PR essa possibilidade para ampliar as discussões. Isso é uma contradição em relação aos nossos projetos”, afirma.
Para apoiar Taques, a única exigência de Maggi era de que o pedetista apoiasse Dilma na eleição ao governo do Estado. No entanto, Taques não mantém simpatia pelo PT.
Em relação à pré-candidatura de seu ex-secretário de Estado, Luiz Antônio Pagot, ao governo do Estado pelo PTB. “Não tenho conversado muito com o Pagot, mas ele me disse que existe a possibilidade de concorrer pelo PTB. Considero um bom nome, não tem densidade eleitoral, mas força política e reconhecimento pelo trabalho que já desenvolveu por Mato Grosso”.
Na segunda-feira (31), Maggi participou pela primeira vez da reunião política com partidos da base aliada do governo do Estado. Apesar do apelo para que seja candidato ao governo do Estado pela terceira vez, preferiu postergar a decisão a respeito.
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