Política Terça-Feira, 18 de Março de 2014, 08h:34 | Atualizado:

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O CARA

Maggi não se reúne com aliados e afirma que só trata política após abril

 

Da Redação

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Reunião da base contou com lideranças de 9 partidos

Contrariando a vontade da maioria dos partidos governistas, o principal líder do PR, senador Blairo Maggi, só deve participar das discussões sobre as eleições de 2014 em Mato Grosso, após o dia 5 de abril. A presença de Maggi era aguardada no encontro de ontem a noite, em Cuiabá, promovido pelo “grupo dos nove”, denominação dada às legendas aliadas que debatem a construção de projeto próprio na corrida ao comando do Palácio Paiaguás.

Blairo, que insiste em afirmar não ser candidato ao governo, entende que as movimentações no tabuleiro político só ficarão “claras” após o fim do prazo dado pela legislação eleitoral para desincompatibilização daqueles que ocupam cargos públicos, para disputar o pleito.Em que pese o governador Silval Barbosa (PMDB) ter decidido ficar à frente do Estado até o fim de seu mandato, o quadro de debates ainda depende de outras decisões.

Leia-se o juiz federal Julier Sebastião da Silva, cortejado pelo PT, PR, PMDB e recentemente, pelo PPS que faz parte do bloco da oposição.Essa seara de indefinições, tem deixado Maggi, segundo fonte da cúpula republicana, muito a cavalheiro para só dar início aos debates com os partidos governistas, no próximo mês.

Maggi, que se licenciou do Senado, cedendo lugar para José Aparecido dos Santos, o Cidinho, só deve analisar a conjuntura do pleito geral, com os “republicanos”. Nos próximos dias, o senador dedicará parte de seu tempo aos afazeres empresariais, do Grupo Amaggi, com análise sobre agenda no exterior.

Sobre o contexto local, ele destaca que “tudo deve ser discutido no tempo certo, entre todos os partidos e com um quadro definido de quem se coloca como candidato ao governo”. Mesmo reprisando o discurso de que “não é candidato ao governo em 2014”, o fato é que continua a pressão de alguns líderes da nacional do PT, para que aceite a missão em Mato Grosso.

Esse contexto projeta uma incógnita sobre o processo eleitoral, considerando a chance de ocorrer “surpresa” de última hora. A esperança do grupo governista é encontrar um nome de consenso, para com apoio do senador republicano, alavancar candidatura própria.

Maggi faz sempre questão de frisar a importância do fortalecimento do palanque da presidente Dilma Rousseff (PT), na busca da reeleição, em Mato Grosso.O PR mantém as tratativas com o PDT do senador e principal adversário dos governistas, Pedro Taques.

Ao mesmo tempo, também avalia composição com a situação. Blairo, que já colocou na balança possível respaldo a Taques, reconhece as dificuldades que teria pela frente, já que o pedetista tem discurso contrário ao PT. Maggi prometeu à presidente e ao ex-presidente Lula, apoiar os planos do PT nacio-nal, para “garantir a vitória”.





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