Mauro expõe acordão entre Lúdio e Emanuel: "se aliou a corrupção"

 

O governador Mauro Mendes (UB) afirmou que, mesmo após um grupo de apoiadores do deputado federal e candidato a prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), pedir a revogação da Lei do Transporte Zero, permanecerá apoiando o bolsonarista na disputa pelo Palácio Alencastro. O gestor estadual destacou que todos podem cometer erros, mas que seria ainda pior se apoiasse o nome do deputado estadual Lúdio Cabral (PT), que se aliou ao grupo do atual prefeito, Emanuel Pinheiro (MDB).

Mauro Mendes e Emanuel Pinheiro se tornaram adversários ferrenhos e, desde então, trocam farpas envolvendo o Governo do Estado e a Prefeitura de Cuiabá. No primeiro turno, o governador apoiou a candidatura do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (UB), que ficou fora da disputa no segundo turno.

O governador então optou por apoiar a candidatura de Abilio Brunini no segundo turno, mas dias depois, o bolsonarista, juntamente com um grupo de deputados estaduais, inclusive da base do Palácio Paiaguás, defendeu a revogação da lei que proíbe o transporte de peixes, que ficou conhecido como Lei do Transporte Zero, e que inviabiliza o comércio de pescado por ribeirinhos. Em um evento, realizado na manhã desta quinta-feira (24), Mauro Mendes ratificou seu apoio a Abilio e comentou que todos são passíveis a errar, mas que o candidato bolsonarista tem muitas qualidades.

O governador ressaltou ainda o apoio do grupo do atual prefeito a Lúdio Cabral, o que, para ele, é um erro muito maior. “Se o Abílio cometeu um erro, o outro lado está cometendo 100, ao se juntar com o grupo mais corrupto da história de Cuiabá. Erro, qualquer um pode cometer, mas o Abilio tem muitos predicados e, em torno do outro candidato, está todo o grupo do Emanuel Pinheiro, o que é lamentável. É um grupo que, durante anos, protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história de Mato Grosso, com 23 operações policiais, e estão apoiando o Lúdio Cabral”, afirmou Mauro Mendes.