Sem papas na língua, o governador Mauro Mendes (UB) rebateu as críticas feitas por seu antecessor no Governo do Estado, Pedro Taques, que em entrevista nesta semana classificou o chefe do Executivo como “terceirizador de problemas” e “governador de fachada”. Questionado sobre as ofensas, Mendes foi direto ao lembrar da derrocada do ex-gestor.
Taques não se reelegeu em 2018, ficando em terceiro lugar, atrás do atual senador Wellington Fagundes (PL). Já em 2020, o ex-procurador da República se lançou ao Senado, numa eleição suplementar, após a ex-juíza e senadora Selma Arruda (PSL), conhecida como ‘Moro de Saias’, ser cassada por um esquema de ‘caixa dois’ e abuso de poder econômico.
Taques ficou em sétimo lugar na disputa e numa disputa vencida pelo seu ex-vice, atual ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD), com quem rompeu ainda durante o mandato. Taques obteve apenas 71.368 votos (4,98%), enquanto a quantidade de votos em branco foi de 152.985 (8,86%) e nulos 142.936 votos nulos (8,27%).
“O ex-governador Pedro taques já foi julgado pela população. Teve uma performance ridícula lá em 2018. Em 2020, ele foi candidato ao Senado e ficou em sétimo lugar perdendeo até para nulos e brancos", disparou nesta quarta-feira (16).
Além de governador, Pedro Taques já foi senador e procurador da República. Com a possível saída do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Max Russi do PSB para migrar ao Podemos, ele pode assumir o comando do PSB. Com isso, Taques voltou a “parecer na mídia” e nas redes sociais disparando diversas críticas à gestão de Mendes. “Não serei eu que ficarei julgando ele e nem ficar rebatendo pessoas que sem conhecimento, sem credibilidade e sem dados reais e verdadeiros ficam falando de Mato Grosso”, afirmou o governador.
'ERA TAQUES'
O governo de Pedro Taques, de janeiro de 2015 a dezembro de 2018, foi marcado por avanços em algumas áreas, mas também enfrentou críticas e polêmicas, como problemas fiscais graves, com atrasos no pagamento de salários dos servidores públicos e repasses para municípios. Em 2016, o funcionalismo público realizou greves criticando a gestão dos recursos e os cortes de benefícios.
Escândalos de corrupção também marcaram a gestão, como a "Operação Rêmora", que investigou desvios de recursos públicos em obras da educação. A saúde foi alvo de críticas devido à falta de medicamentos, precariedade de hospitais e problemas na gestão de Organizações Sociais de Saúde (OSS).
A gestão também contou com o escândalo conhecido como 'Grampolândia Pantaneira', revelado em 2017 e repercutido nacionalmente. A operação investigou um esquema ilegal de interceptações telefônicas realizado por membros da Polícia Militar, que teriam grampeado adversários políticos, jornalistas, advogados e até membros do próprio governo. As denúncias indicaram que o esquema teria sido coordenado com conhecimento de figuras próximas ao governo.
Embora Pedro Taques negasse envolvimento, o caso repercutiu de forma negativa, gerando desgaste político que abalou sua imagem como defensor do combate à corrupção. Mesmo assim, Taques buscou a reeleição em 2018, mas foi derrotado ainda no primeiro turno por Mauro Mendes.
Zé do Táxi
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