Mauro lembra Tiririca, Macaco Tião e Tigresa Vip e pede consciência eleitoral

 

O governador Mauro Mendes (UB) comentou, durante entrevista à rádio Capital na manhã desta quarta-feira (18), sobre a polêmica envolvendo a suspensão da filiação da atriz de vídeos eróticos, Ester Caroline Henrique Bonometo Pessato, conhecida como Tigresa Vip. De acordo com o gestor, existe muita hipocrisia dentro da política e que a população também precisa saber escolher melhor seus representantes.

Tigresa teve confirmada na última sexta-feira (13) a suspensão de sua filiação pelo diretório nacional do PT. A jovem trava uma batalha jurídica com a sigla, a qual chegou a se filiar, mas que suspendeu posteriormente sua entrada, após uma reunião convocada pelo presidente estadual da legenda em Mato Grosso, o deputado estadual Valdir Barranco.

Mauro Mendes revelou que tem assistido de fora, mas criticou a postura da legenda. “É uma polêmica que fico assistindo de longe e dando risada. No nosso país, as vezes temos algumas hipocrisias. A prostituição está aí e todo mundo convive com ela há milhares de anos. É uma das profissões mais antigas. Nos partidos políticos, temos gente que já foi preso e é candidato, outros que roubaram e estão em cargos públicos. Tem de tudo. Acho que o cidadão brasileiro tem é que prestar mais atenção na hora de votar. A gente escolhe mal e paga o preço disso”, afirmou.

Mauro Mendes relembrou as eleições do ex-deputado federal Tiririca, e do caso em que os cariocas, em forma de protesto votaram em um macaco, chamado “Tião”, e que morava em um zoológico. No total, ele teve 400 mil votos para o pleito que elegeu o prefeito do Rio de Janeiro, em 1988.

O governador afirmou que estes exemplos são um retrato de como o brasileiro costuma tratar a política. “A saúde, que é tão importante, tem dinheiro sendo desviado aí o tempo todo, em Mato Grosso e em diversos lugares do Brasil. É um problema do Partido dos Trabalhadores e eu prefiro ficar assistindo de longe. Cada um com seus problemas e deixa o PT resolver, de acordo com a consciência deles. O candidato, quem escolhe é a sociedade. No Brasil, já votaram em macaco e elegeram palhaço. As pessoas não levam a sério a política e talvez por isso temos tantos políticos ruins”, disse.