Chico Ferreira
O deputado estadual Max Russi (PSB), lamentou a desistência da fusão partidária entre o Podemos e o PSDB, a nível nacional, visando as eleições de 2026. O parlamentar, que no próximo ano integraria o banco de filiados do Podemos, já articulava a filiação de diversos nomes ao partido, bem como aproximava dos tucanos, esquentando as chapas estaduais e federais.
Em entrevista à imprensa, Max disse que a desistência da fusão é deplorável já que seria benéfica as duas siglas, mas não alterará significativamente seus planos políticos e que agora buscará outros nomes que façam a composição junto a sigla de direita.
“Não muda nada. É bom? Não. Eu gostaria que saísse? Gostaria. Eu acho que fortalecia. Mas, vai mudar o quê em termos de construção do partido? Nada, nós vamos continuar construindo o Podemos. Então, nós íamos somar forças. E não acontecendo isso, a gente tem outros nomes que querem vir para o partido, querem somar, montar chave. Não muda praticamente nada”, explicou.
O impasse da fusão ocorreu por divergências sobre o comando da nova legenda. O Podemos, liderado nacionalmente por Renata Abreu, reivindicava a presidência do partido unificado pelos próximos quatro anos — proposta que não foi aceita pelo PSDB. Em contrapartida, os tucanos sugeriram um modelo de rodízio na liderança, com mudanças a cada seis meses inicialmente e, depois, de forma anual. A proposta foi recusada e as negociações encerradas.
Em Mato Grosso, Max Russi comandaria a direção estadual dos dois partidos, inclusive com a benção de Carlos Avallone, que hoje dirige o PSDB estadual.