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Os ex-prefeitos de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e Chico Galindo (PTB) podem passar a estar entre os investigados da Operação Ararath. O nome de Wilson Santos, atual líder do governo Taques na Assembleia Legislativa e Chico Galindo, membro da Fundação Instituto Getúlio Vargas apareceram na delação premiada do empresário Robison Todeschini, feita em maio de 2014 no Ministério Público Federal à procuradora Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani.
Todeschini relatou fatos decorrentes da empreiteira Constil, que já foi Sergen e que teria sido comprado pela Todeschini Construções e Terraplanagem que é investigada por possíveis triangulações realizadas pelo ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes e o empresário de factoring, proprietário de Rede de Postos Amazônia Petróleo, Júnior Mendonça para lavagem de dinheiro público.
A procuradora Vanessa Scarmagnani remeteu os depoimentos do empresário Robison Todeschini ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diante da determinação do ministro relator no STF, Dias Toffoli, que determinou o compartilhamento imediato de qualquer elemento de prova que se refira direta ou indiretamente às pessoas investigadas pela Operação Ararath que atualmente está em diversas esferas, no Supremo, no Superior Tribunal de Justiça, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região e na 5ª Vara Federal em Mato Grosso.
Nos relatos feitos em delação premiada, o empresário relata fatos que tomou ciência junto com Bruno Simoni que seria responsável pela arrecadação de valores colocados a mais em notas da empreiteira para ser posteriormente repartido a indicados primeiro pelo ex-prefeito Wilson Santos e depois pelo seu sucessor, Chico Galindo. Wilson Santos foi reeleito prefeito de Cuiabá em 2008 tendo Chico Galindo de vice. Em 2010, Santos deixou o mandato para disputar o governo do Estado e Galindo concluiu o referido mandato.
O depoimento foi apensado no inquérito 3842/MT e já teria sido acessado pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do Ministério Público Estadual, já que Wilson Santos tem foro privilegiado por ser deputado estadual.
Nos relatos, a Constil teria executado obras de programa municipal de pavimentação de bairros em Cuiabá avaliados em R$ 300 milhões, sendo que as medições eram feitas a maior para que valores extras fossem adicionados às notas fiscais que depois de recebidas retornariam para os ex-gestores da administração da capital de Mato Grosso. A nossa reportagem entrou em contato com o deputado, mas ele não atendeu as nossas ligações.
J. C. Araujo
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