Política Terça-Feira, 24 de Novembro de 2015, 23h:28 | Atualizado:

Terça-Feira, 24 de Novembro de 2015, 23h:28 | Atualizado:

OPERAÇÃO ARARATH

MPE investiga propina para ex-prefeito de Cuiabá e deputado

 

PABLO RODRIGO
Diário de Cuiabá

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Divulgação

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Os ex-prefeitos de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB) e Chico Galindo (PTB) podem passar a estar entre os investigados da Operação Ararath. O nome de Wilson Santos, atual líder do governo Taques na Assembleia Legislativa e Chico Galindo, membro da Fundação Instituto Getúlio Vargas apareceram na delação premiada do empresário Robison Todeschini, feita em maio de 2014 no Ministério Público Federal à procuradora Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani. 

Todeschini relatou fatos decorrentes da empreiteira Constil, que já foi Sergen e que teria sido comprado pela Todeschini Construções e Terraplanagem que é investigada por possíveis triangulações realizadas pelo ex-secretário de Fazenda, Eder Moraes e o empresário de factoring, proprietário de Rede de Postos Amazônia Petróleo, Júnior Mendonça para lavagem de dinheiro público.

A procuradora Vanessa Scarmagnani remeteu os depoimentos do empresário Robison Todeschini ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diante da determinação do ministro relator no STF, Dias Toffoli, que determinou o compartilhamento imediato de qualquer elemento de prova que se refira direta ou indiretamente às pessoas investigadas pela Operação Ararath que atualmente está em diversas esferas, no Supremo, no Superior Tribunal de Justiça, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região e na 5ª Vara Federal em Mato Grosso. 

Nos relatos feitos em delação premiada, o empresário relata fatos que tomou ciência junto com Bruno Simoni que seria responsável pela arrecadação de valores colocados a mais em notas da empreiteira para ser posteriormente repartido a indicados primeiro pelo ex-prefeito Wilson Santos e depois pelo seu sucessor, Chico Galindo. Wilson Santos foi reeleito prefeito de Cuiabá em 2008 tendo Chico Galindo de vice. Em 2010, Santos deixou o mandato para disputar o governo do Estado e Galindo concluiu o referido mandato. 

O depoimento foi apensado no inquérito 3842/MT e já teria sido acessado pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do Ministério Público Estadual, já que Wilson Santos tem foro privilegiado por ser deputado estadual. 

Nos relatos, a Constil teria executado obras de programa municipal de pavimentação de bairros em Cuiabá avaliados em R$ 300 milhões, sendo que as medições eram feitas a maior para que valores extras fossem adicionados às notas fiscais que depois de recebidas retornariam para os ex-gestores da administração da capital de Mato Grosso. A nossa reportagem entrou em contato com o deputado, mas ele não atendeu as nossas ligações. 





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Comentários (6)

  • J. C. Araujo

    Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2015, 13h41
  • Aí tem... Ele não foi apelidado de pinóquio à toa!
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  • BESOURO

    Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2015, 12h19
  • EITA, LASCOU HEIN.
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  • A?CIO HISTORIADOR

    Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2015, 10h24
  • Essa dupla famosa, 'galinho e Galindo' já deveriam estar em Cana há muito tempo, mas infelizmente, graças a atuação dos podres poderes, diga se de passagem com referendo popular, continuam impunes. Um inclusive pagando de caciquinho nas altas rodas.
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  • Gritando no Dezerto

    Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2015, 07h56
  • Por isso que eu não entendo nosso MPE. Quando cidadão busca a ouvidoria deles, para fazer o prefeito de Cuiabá, devolver ao bairro Bom Bosco os 12.214.000,00 do pregão presencial nº 038/2012 do asfaltamento do então poeira zero que hoje se chama novos caminho, o cidadão fica como um grito no deserto. Bairro dom Bosco esta legalmente registrado no cartório 2º reg. 24.504 R8 Fl.61 do livro 2CNM 16 de Nov. 1982, mas mesmo assim o Prefeito Mauro Mendes mandou parar o asfaltamento do Dom Bosco e o recurso do citado pregão 038/12 não se sabe para onde foi. Esta informação esta no oficio 1214/12GS/SMOP de 20/12/2012,Sec. de Obras Pública de Cuiabá . Cadê o dinheiro do bairro gente.MP bem que poderia sexegir da prefeitura para que só fazer asfalto em bairro de invasão, após não tiver um metro de um sem asfalto em bairro legalizado por cartório. E o Dom Bosco sofre por não ter um metro de infra estrutura mesmo com 12 mil do pregão 038/12. Prefeito MM cadê o asfalto do D. Bosco.
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  • P.da Vida

    Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2015, 07h45
  • Uaiiiii....o feitiço virou contra o FEITIÇEIRO????? (PISSIONANTE NÃO???)
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  • Hatsune miku

    Quarta-Feira, 25 de Novembro de 2015, 04h32
  • COISA FEIA HEM MP!!! PORQUE WILSON FOI INDICADO FAZER PARTE DA CPI QUE INVESTIGA MPE, VOCES ESTÃO USANDO SEU PODER PARA RETALIAR ........ VERGONHA !! Não devem ???!! Deixem investigar, sem retaliação .
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