Política Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2014, 14h:37 | Atualizado:

Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2014, 14h:37 | Atualizado:

TRANSIÇÃO

MPF orienta Taques a denunciar fraudes e exige secretariado ficha limpa

Ofício encaminhado ao governador eleito pede levantamento de MT

Da Redação

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O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), e o governador eleito para assumir o cargo a partir de janeiro de 2015, Pedro Taques, receberam na última quarta-feira ofício expedido Ministério Público Federal, por meio do Núcleo de Combate à Corrupção, com orientações e sugestões de medidas a serem adotadas durante o período de transição entre as gestões. O documento expressa a intenção do MPF que é, a princípio, de carater pedagógico e preventivo, uma vez que a experiência tem demonstrado que grande parte dos gestores que sofrem processos judiciais alegam que cometeram os ilícitos por desconhecimento e inexperiência, a exemplo de licitações, contratos administrativos, receita e despesa pública, obras públicas e prestação de contas.

Ao governador em fim de mandato Silval Barbosa, o MPF encaminha orientações para que ele e a equipe garantam condições de continuidade dos atos da administração pública, em especial dos serviços essenciais prestados à população, com a guarda e manutenção dos bens, arquivos, livros e documentos públicos em seu poder. A equipe de Silval Barbosa deve prestar contas de todos os convênios de repasse de verbas federais que possuam prazo parcial ou final até 31 de dezembro de 2014.

A equipe de tansição deve apresentar ao governador eleito todos os documentos relacionados aos convênios e contratos de repasse para a prestação das contas que vencem depois do dia 31 de dezembro, quando encerra o mandato do atual governador de Mato Grosso. Ao governador eleito Pedro Taques, o MPF sugere a análise de todas as informações recebidas da equipe de transição referentes à gestão do atual governador e em caso de identificação de possíveis irregularidades que remeta as informações aos órgãos competentes como o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e ao Tribunal de Contas, até março de 2015.

Outra orientação ao futuro gestor diz respeito aos cargos de secretários de Estado. O MPF orienta que as nomeações sejam feitas levando em consideração os mesmos princípios de moralidade e probidade exigidos para os cargos eletivos, de acordo com os requisitos da Lei da Ficha Limpa; e por pessoas que possuam grau de instrução e conhecimentos compatíveis com a responsabilidade do cargo.

O procurador da República Douglas Guilherme Fernandes, atual coordenador do Núcleo de Combate à Corrupção do MPF, explica que a primeira atuação do Núcleo é de prevenção de irregularidades que acontecem nesse período atual de transição entre os governos. “A proposta inicial do MPF é lembrar os gestores das práticas corretas e dentro da legalidade, para prevenir a ocorrência de irregularidades graves provocadas justamente neste período de transição administrativa, a exemplo da ausência de prestações de contas sob sua responsabilidade e da sonegação ou destruição do acervo documental público”.

Recém criado dentro da estrutura do Ministério Público Federal em Mato Grosso, o NCC reúne a atuação na área criminal e cível de oito procuradores da República com atribuições para investigar todos os fatos que possam configurar ato de improbidade administrativa e crimes contra a administração pública quando presente o interesse federal.

 





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Comentários (1)

  • AECIO HISTORIADOR

    Segunda-Feira, 17 de Novembro de 2014, 19h03
  • Essa transição é um problema, na Secretaria de Saúde, o paraíso dos gestores, tem gente de olho gordo por tudo quanto é canto sonhando com uma boquinha, de gerente, coordenador a superintendente... porem a 'res pública' continua um caos.
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