Manifestantes contrários ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) se reunirão, às 16h de hoje, sábado (29), em um ato na Praça Ulisses Guimarães, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (avenida do CPA), em frente ao Pantanal Shopping, em Cuiabá.
O ato, intitulado como "Mato-grossenses contra o fascismo”, foi iniciado nas redes sociais, em que mais de mil pessoas confirmaram presença, até quinta (27). Os movimentos contra Bolsonaro, #EleNão, também deve acontecer em outras cidades brasileiras, além de regiões fora do país. O principal objetivo da iniciativa é se manifestar contra o candidato, em razão do discurso contra mulheres e minorias.
No evento, deverão estar presentes movimentos sem ligações partidárias, além de grupos que representam siglas de esquerda. O evento será liderado por grupos relacionados às mulheres, porém as organizadoras também esperam a presença de homens que são contra o candidato.
Bolsonaro é considerado a figura mais polêmica das eleições deste ano. Líder nas pesquisas, ele costuma fazer declarações consideradas homofóbicas e desrespeitosas às mulheres. O candidato já se manifestou contra a igualdade salarial e também afirmou que o nascimento de uma mulher representava uma “fraquejada”.
O discurso do capitão da reserva é tido como fascista por muitos, que avaliam as declarações do candidato como preconceituosas e prejudiciais às minorias, como mulheres, negros e gays.
Uma das representantes do movimento contra Bolsonaro, a professora universitária Lélica Lacerda, 28 anos, explica que é necessário que políticos com os discursos semelhantes ao do candidato sejam combatidos pela população.
“É preciso enfrentar esse tipo de política fascista e conversadora. O Bolsonaro é uma imersão no fascismo, que agora ganha destaque por conta do crise no capital. As dificuldades avançam, as pessoas têm medo e acreditam que esse tipo de discurso de ódio é a melhor alternativa”, disse Lélica Lacerda.
Para Lélica, é preciso que as pessoas entendam que políticos com o discurso de Bolsonaro não podem governar uma nação. “Estamos indo às ruas para que as pessoas reflitam e entendam que ele não pode ser eleito. Ele mente muitas vezes, principalmente quando diz que a população tem que escolher entre direito ou emprego. Isso não é verdade”, disse.
Além disso, a manifestante ressalta que o movimento pretende mostrar que as mulheres merecem ter direito sobre seus corpos e nenhuma delas merece ser estuprada, como ele já deu a entender em uma polêmica discussão no Congresso.
Segundo a professora, o evento de hoje pretende conscientizar sobre a importância de respeitar as minorias e combater a incitação ao ódio. “Mais importante que o combate nas urnas, é fazer as pessoas entenderem que o fascismo é um absurdo”.
A bióloga Tafnys Hadassa, 29 anos, também é uma das representantes do movimento contra o candidato. Ela acredita que o ato deverá ser pacífico, apesar de considerar que eleitores de Bolsonaro são agressivos e, por isso, podem causar medo naqueles que pensam em ir ao protesto.
Blenda Alves ribeiro
Domingo, 30 de Setembro de 2018, 08h00?Bemmatogrosso
Sábado, 29 de Setembro de 2018, 16h25Luiz
Sábado, 29 de Setembro de 2018, 14h45Adelia
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