Política Terça-Feira, 25 de Agosto de 2015, 16h:14 | Atualizado:

Terça-Feira, 25 de Agosto de 2015, 16h:14 | Atualizado:

PESSIMISMO

"Não vejo milagre" diz Maggi sobre crise

 

Da Redação

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Na tentativa de seguir uma agenda prioritária com foco na macroeconomia do País, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, nesta terça-feira (25.08), requerimento para convocação de audiência com os ministros da Fazenda e do Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente.

“Na vida todos nós temos um plano A, B ou C para as nossas atividades. Nós nunca entramos em alguma situação sem saber qual alternativa temos para sair do problema que vai aparecer. Na economia, qual o passo seguinte? Qual é o plano B ou C? Acho que o ministro tem que vir aqui e, com toda tranquilidade e humildade, admitir: nosso próximo passo é esse. Nossas próximas alternativas são estas”, disse Blairo Maggi.

Para o parlamentar, a situação é muito grave e o Senado precisa acompanhar o momento pelo qual o País passa. “A diminuição dos ministérios anunciada pela presidente Dilma não mudará muita coisa no contexto econômico, mas, ainda assim, é pelo menos um sinal, um gesto. A população precisa saber para onde vamos”, discursou em Plenário.

Maggi disse que os reflexos já são percebidos nas cidades, nas ruas, onde as pessoas mudaram a rotina e o comportamento em virtude da crise. “Quero fazer um registro de Cuiabá, uma Capital como tantas outras, sempre efervescente não só no clima, mas, na economia. Porém, nas últimas semanas, confesso que fiquei preocupado. Lá parece que todo dia é domingo, a cidade está parada. E isso já é reflexo da economia que vai afetar diretamente a arrecadação do Estado”, relatou, ao destacar que Mato Grosso, por ser um estado eminentemente agrícola, ainda não passou pelo alto da crise.

POSTURA DE GOVERNO

O mato-grossense se diz aflito quanto à política de Governo, voltada ao controle da inflação, e teceu duras críticas ao ministro Joaquim Levy, alertando que a política econômica está na contra mão.

“Nossa inflação não é de demanda, a economia está parada, de marcha ré. A inflação que temos hoje é de preços administrados que o Governo segurou lá atrás e não fez as reposições no momento certo. O caminho para o qual está sendo levada a economia é equivocado. Como vamos sair dessa situação com juros cada vez mais altos, e o Banco Central sinalizando que só mexerá nisso ano que vem? Até lá, metade da economia morreu”, expôs.

Maggi questionou ainda, quais serão os passos do Executivo após aprovação do pacote econômico pela Câmara e pelo Senado para recuperar o grau de investimento do País.

“O Executivo recebeu respaldo aqui quando nos solicitou o pacote de ajuste fiscal, mas, e agora? Quando nós começamos a discutir a crise, lá no começo do ano, eu havia alertado para uma retração do PIB acima de 2%, ela está quase em 3%. Esse é um momento contado daqui para frente, não temos mais como escapar. Então, daqui 30 dias, o que fazer? Quais são os reflexos para a economia brasileira da perda do grau de investimento? Acho que essa, sim, é uma discussão que se antecipa a um problema que é iminente. Não vejo nenhum milagre neste momento para que o Brasil possa escapar desse rebaixamento”, concluiu.

 





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Comentários (4)

  • Marcos Samaro

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 09h48
  • Curioso esse Senador. Na eleição todos alertando para a tragédia anunciada ele veio a público defender a candidata Dilma. Agora vem com esse chororo.... ora vá se catar Senador. Tá achando que só tem bobo???????? Aliás, aquele apoio rendeu sua escapatória da operação Arararath. Então para o senhor está tudo ótimo não é???????
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  • alexandre

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 09h27
  • crise psicologica ? chama o psicologo que resolve, o mundo vem em crise, alguns paises se ajustaram, outros se omitiram como o Brasil não se ajustou pelo contrário gastou mais ainda em POPULISMO tanto que quebrou o pais. Apostando no consumo das familias que se esgotou, tinha que gastar menos em BENEFÍCIOS SOCIAIS e investir em infra estrutura, não em copa e olimpiadas, a explosao da inflação é culpa do governo que manipulou as tarifas publicas eleitoralmente e depois soltou os preços, agora teve que subir os juros pra controlar a inflação que o próprio governo gerou. a crise vai até 2017. como a china vai investir no Brasil se ela também está quebrada ? se vence crises com trabalho não com OTIMISMO lulista EXACERBADO, vai ter aumento na conta de luz e impostos para as empresas. quem gera emprego são as empresas e dilma faz tudo para atrapalhar. o desemprego e por consequência a violência vai aumentar. mesmo passado vídeo bonito de panela cheia. o Ajuste fiscal era pra ser feito em 2009 mais tardar em 2013, não agora que a conta já estourou...
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  • r.p.

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 08h47
  • mesmo antes das eleições o nobre senador já tinha conhecimento do tamanho da encrenca, incrível , demorou um gestação pro dito cujo se manifestar .... que atraso heeeiiinnn
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  • Fabiano

    Quarta-Feira, 26 de Agosto de 2015, 01h26
  • "Milagre" E o que Blairo mais saber fazer, e temos a prova da multiplicação, quando ele colocou o Eder Morais para cuidar do cofre do estado, minguou a conta do estado e multiplicou nas contas privadas. Esse cara não se toca.
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