A tentativa de afastar o presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), Hermes Martins, rendeu uma nova confusão na manhã desta quinta-feira, na sede da entidade. O entrevero só acabou com a chegada da Polícia Militar e todos foram encaminhados para a delegacia.
Segundo o advogado Mariton Casal, que foi ao local para que o vice-presidente da Fecomércio-MT, João Flávio Barbosa, assumisse o comando da entidade, um dos superintendentes, Evaldo Silva, trancou as portas, impedindo assim que funcionários pudessem ter contato com o grupo, evitando assim o fornecimento de informações.
Com isso, após tomar posse, João Flávio teria assinado a demissão do superintendente, mas Evaldo Silva se recusou a sair do local.
Todos foram parar na delegacia. “Hoje é nosso primeiro dia e estamos juntos com a nossa equipe, com os conselheiros e empresários que estiveram na votação e fomos impedidos de trabalhar”, afirmou João Flávio.
AFASTAMENTO
Na tarde de ontem, o conselho de representantes da Fecomércio decidiu afastar o presidente Hermes Martins e o tesoureiro Paulo Sérgio por 180 dias. Eles são acusados de improbidade e ficarão fora do cargo durante investigação. Com o afastamento, quem assume o comando da entidade é João Flávio Barbosa, até então vice-presidente, que fará uma auditoria na entidade.
A acusação é de que Hermes e o tesoureiro estejam negando aos conselheiros o acesso aos documentos sobre gastos, contratos e cheques utilizados em suposta lavagem de dinheiro durante o período em que a entidade foi comandada pelo ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf, que chegou a ser preso em 2015 na "Operação Sodoma" e hoje está em liberdade por fazer delação premiada.
O conselho se reuniu de forma extraordinária e dos 15 participantes da reunião, oito decidiram pelo afastamento de Hermes e Paulo. Já outros sete votaram pela permanência deles nos cargos.
A assessoria da Fecomércio afirma que a reunião que afastou Hermes Martins não tem validade jurídica. Segundo ela, a assembleia feriu o estatuto da entidade, que prevê que para ter validade jurídica, a decisão deve ser apoiada por 1/3 dos conselheiros do Fecomércio – MT, o que não aconteceu.
Além disso, aponta que a decisão pelo afastamento do presidente aconteceu na recepção da entidade, o que também fere as normas estatutárias.
Vera
Domingo, 18 de Fevereiro de 2018, 08h38said joseph
Sexta-Feira, 16 de Fevereiro de 2018, 09h33Gutemberg
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 20h43Marcio souza
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 17h30Fagundes
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 16h02Antonio Cuiabano
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 15h38Paulo Silva
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 15h08Sandro
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 14h28Mario Esperan?a
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 13h54Fl?vio
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 13h52Observador
Quinta-Feira, 15 de Fevereiro de 2018, 13h42