Política Sexta-Feira, 21 de Fevereiro de 2014, 20h:26 | Atualizado:

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OPERAÇÃO ARARATH

"O Taques está provando do próprio veneno", diz Riva

 

LAÍSE LUCATELLI
Midianews

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Ilustração

riva

 

O deputado estadual José Riva (PSD) afirmou que o senador Pedro Taques (PDT) está “provando do próprio veneno” com os desdobramentos da Operação Ararath. Na quarta fase da operação, deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (19), um dos principais financiadores de Taques foi alvo de busca e apreensão: o empresário Fernando Mendonça, dono do Atacado Mendonça, em Várzea Grande. Ele doou R$ 229,5 mil à campanha de Taques para o Senado, em 2010.

De acordo com Riva, Taques, que é seu rival político, tem o hábito de acusar e condenar a todos, e agora está no lado oposto, ao ver seu nome associado a uma operação que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro.v“Com certeza o Taques está provando do próprio veneno. Mas eu não vou sair condenando ninguém por antecipação, sem ver o desenrolar dessas investigações. Pode ser que o desfecho seja outro. E, se eu o condenasse agora, estaria fazendo o que ele fez comigo, com o Humberto Bosaipo e, mais recentemente, com o próprio Blairo Maggi (PR), chamando-o de ladrão, dizendo que Mato Grosso estava 20% roubado”, afirmou Riva.

O deputado referiu-se a uma frase de Taques, sobre o programa "100% Equipado" lançado por Maggi, em que houve superfaturamento de R$ 44 milhões. Na ocasião de sua campanha ao Senado, Taques disse que o programa era "100% Equipado e 20% roubado". “Eu estaria cometendo a mesma injustiça. Se eu for falar de uma situação que ainda está sob investigação vou fazer como ele. E eu não sou como ele; eu sou justo. Não vou condenar ninguém por antecipação", disse.

"A Polícia Federal pode fazer apreensão na casa de qualquer um e pegar um documento que pode ter legalidade. E, se daqui a pouco, a polícia disser que não tem envolvimento nenhum dele?”, completou. O parlamentar não quis opinar sobre a repercussão que o caso pode ter nas eleições deste ano e na possível candidatura de Pedro Taques ao Governo do Estado, bem como em sua carreira política, fortemente pautada no discurso da ética e da moral. Ele disse que é preciso avaliar melhor a situação com base no desenrolar dos acontecimentos.

Esquema milionário

A quarta fase da operação teve repercussão nacional, em jornais como Folha de S. Paulo, O Globo, e O Estado de S. Paulo. No total, a Polícia Federal apreendeu R$ 126 milhões em cheques e notas promissórias, durante 24 buscas a apreensões, sendo 17 em Mato Grosso. 

O objetivo da polícia é desbaratar um suposto esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, que teria movimentado cerca de R$ 500 milhões.





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Comentários (1)

  • Glorinha a santa

    Sábado, 22 de Fevereiro de 2014, 07h45
  • Justo? Como é? Vc é justo? So se for com os que o lambe o dia todo pois aqueles que nao o lambem.....Pensa ae se é justo mesmo!
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