A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso, protocolou quinta-feira, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), um pedido ao ministro Mauro Campbell Marques, relator do caso das interceptações telefônicas ilegais, no esquema que ficou conhecido como “Grampolância Pantaneira”. No documento, a OAB-MT pede que o magistrado inste a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) a concluir a investigação no menor tempo possível.
No ofício, a OAB pede que o ministro cobre agilidade nas investigações por parte da Polícia Federal e do MPF. Inclusive, cobra que o ministro determine prazos para que as investigações avancem. "Nosso pedido tem duas vertentes, evitar esse sentimento de impunidade e possibilitar que aqueles indivíduos que foram grampeados indevidamente possam cobrar a reparação dos seus direitos", afirmou o presidente da OAB-MT, Leonardo Pio da Silva Campos.
A entidade que representa os advogados termina o ofício também lembrando do possível desmembramento dos inquéritos. “Registrando a confiança da OAB-MT na condução dos trabalhos por Vossa Excelência, é a presente para requerer seja o MPF e o DPF instados a concluir os trabalhos investigativos no menor tempo possível, promovendo, se for o caso, o desmembramento dos inquéritos e procedimentos investigativos, criando-se várias frentes de trabalho”, diz o texto.
Um dos pontos que podem ser elucidados e mudar toda a tramitação da ação, é se houve ou não a participação do governador Pedro Taques (PSDB) no caso. Em caso positivo, o processo continuaria no STJ, mas caso não exista participação dele, a tramitação integral volta para o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, sob a relatoria do desembargador Orlando Perri. "Queremos saber quem foram os grampeados, por que foram grampeados, por ordem de quem e como se estrutura essa organização criminosa", completou o presidente da OAB em Mato Grosso.
RESPOSTA
Por meio de sua assessoria, o ministro Campbell foi taxativo. “Para que não haja dúvidas quanto a postura do relator, basta simples consulta ao andamento processual eletrônico do referido inquérito para restar claro a conduta célere do ministro na presidência dessa investigação, o que pode ser feito pelo portal do STJ”, afirma Campbell, por meio de sua assessoria.
De acordo com o ministro, ‘não há motivo algum para alteração dessa rotina em relação ao Inquérito 1210 que, como os demais sob análise, devem ser encerrados com a brevidade necessária a evidenciar a verdade dos fatos apurados’.
Segundo a OAB, ‘há 260 dias a população mato-grossense vive num clima de incerteza sobre a violação de direitos individuais por meio da quebra ilegal de sigilo telefônico desde que descoberto o esquema de grampos orquestrado no Estado’. Conhecido como ‘barriga de aluguel’, o esquema envolvia uma máquina de grampos ilegais instalada por um núcleo de policiais militares que bisbilhotaram mil políticos, opositores do governo, jornalistas, advogados e outros alvos. Calcula-se que o esquema fez mais de 70 mil interceptações telefônicas em Mato Grosso.
Zagueiro
Segunda-Feira, 29 de Janeiro de 2018, 09h42silva
Domingo, 28 de Janeiro de 2018, 22h20Bea
Domingo, 28 de Janeiro de 2018, 21h15Z? urubu
Domingo, 28 de Janeiro de 2018, 13h08Rui
Domingo, 28 de Janeiro de 2018, 12h05wilson Silva
Domingo, 28 de Janeiro de 2018, 11h54Aquino
Domingo, 28 de Janeiro de 2018, 11h54AUT?NTICO
Domingo, 28 de Janeiro de 2018, 11h45AUT?NTICO
Domingo, 28 de Janeiro de 2018, 11h45