Política Segunda-Feira, 10 de Março de 2014, 11h:15 | Atualizado:

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BRAÇOS CRUZADOS

Operários cobram melhores condições e paralisam atividades

 

DA REDAÇÃO

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 COT já está com cronograma apertado e corre risco de não ficar pronto na Copa

Com prazo “apertado” para conclusão até a Copa do Mundo, a obra no Centro Oficial de Treinamento – COT – da UFMT tem mais um problema a ser resolvido. Nesta segunda-feira, os 190 operários que trabalham no local paralisaram as atividades.

As alegações são o atraso no pagamento de fevereiro e ainda a falta de condições de trabalaho. De acordo com movimento, na obra existe falta de vasos sanitários, de chuveiros e de armários suficientes para atender aos 190 operários. Além disso, a alimentação servida em marmitex é em quantidade insuficiente para a maioria deles. O cartão de ponto 'batido' por terceiros para que não seja paga hora extra maior que o necessário e não pelo próprio trabalhador.

Os funcionários apontam ainda que o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) não é depositado adequadamente e as horas extras trabalhadas não são aplicadas. Segundo os operários, o ponto é batido as 16 horas, porém os trabalhos continuam até as 19 horas.

o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (Sintraicccm) está no local acompanhando a manifestação. A denúncia dos trabalhadores foi encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). A Secopa também foi notificada sobre as reclamações dos trabalhadores.

Até o momento, ainda não há sinalização de quando a paralisação pode acabar e os trabalhadores retornarem ao trabalho. De acordo com o diretor da Construtora Engeglobal, Pedro Moreira, ficou estabelecido com os servidores da empresa que os pagamentos seriam efetuados na segunda-feira devido ao feriado bancário no período de Carnaval. Os vales-transportes foram pagos na última sexta. 

Moreira alega que existe dentro da obra um movimento a fim de paralisar os serviços.  “Lá na UFMT ainda não conseguimos detectar a origem deste problema, qualquer coisa que acontece por lá vira problema”, disse Pedro Moreira, diretor da Engeglobal.

O diretor apontou que a empresa realiza outras obras referentes a Copa do Mundo e que apenas o COT da UFMT apresenta problemas neste sentido. Entre as obras tocadas pela empresa está a ampliação do aeroporto Marechal Rondon.

A Secopa informou que acompanha o imbróglio de perto, porém, não pode interferir numa relação entre empresa e funcionários. “Lamentamos, mas esperamos que tudo seja resolvido logo e que não atrapalhe o cronograma que já está apertado”, diz a Secopa.

PROBLEMAS

O COT da UFMT está com seu cronograma atrasado e corre o risco de não estar 100% concluído até a Copa do Mundo. Inicialmente prevista para ser concluída em outubro, a obra foi adiada para dezembro, o que também não ocorreu. Agora, a Secopa trabalha para conclusão em maio, mas admite que novo atraso possa ocorrer.

As alegações são de que problemas no projeto e o período de chuvas atrapalharam o trabalho.

 





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