O encontro político do Solidariedade na manhã deste sábado (10) se transformou em ato público na defesa da candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado. Marcaram presença no encontro partidário o presidente do diretório estadual do PSDB, deputado federal Nilson Leitão, o ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), a deputada estadual Luciane Bezerra e o ex-prefeito de Juara, Oscar Bezerra, ambos do PSB, e militantes do PDT e PV.

Durante sua fala, o senador Pedro Taques (PDT), adotou o discurso de pré-candidato ao governo de Mato Grosso e ressaltou a importância de uma aliança com o Solidariedade para entrar na disputa ao Palácio Paiaguás.

“Nós precisamos do apoio de Solidariedade. Sozinho, o PDT não conseguirá avançar em suas propostas e sabemos da importância de conciliar interesses e unir com outros partidos. Cada vereador de Cuiabá e do interior será importante nesta caminhada”, disse.

Taques ainda sinalizou que o empenho da militância é importante para contrapor a força econômica dos futuros adversários. “Mais importante do que contratar cabos eleitorais, é o apoio da militância levando ao cidadão a consciência política necessária para reivindicar pelas mudanças sociais”.

Seguindo uma linha crítica de discurso, Taques criticou o desempenho do governo do Estado na saúde pública classificando-a de vergonhosa. “Dos 141 municípios de Mato Grosso, 91 estão com índice alarmante de lepra, leishmaniose e hanseníase. Isso envergonha”.

Ainda sem citar ninguém nominalmente, Taques avaliou que a atual gestão estadual é corrupta e a estrutura da máquina pública precisa ser repensada.

“Desejo um Estado transparente, eficiente e mais honesto. Que não se roube, não deixe roubar e prenda quem roube para que possamos ter saúde com qualidade. O Estado não pode ser atrapalhador, mas sim facilitador para tratar gente com respeito e dignidade. E hoje, não tenho dúvida, Mato Grosso é atrapalhador para o cidadão”, disse.

Considerado a aposta da oposição para chegar ao governo de Mato Grosso, Taques, embora pertença ao PDT, partido que compõe a base de apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), é sustentando politicamente pelos partidos de oposição ao governo federal como PSDB, DEM, PPS, PSB e PV.