O ato convocado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para o próximo domingo (17), em Copacabana, no Rio de Janeiro, deve fracassar. É o que prevê o presidente do Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso (PT), deputado Valdir Barranco. A mobilização, que inicialmente deveria acontecer em várias capitais, foi centralizada na capital fluminense.
“A manifestação deles era nacional, flopou porque já tava esvaziada e vão manter no Rio de Janeiro porque é território da milícia, território deles, que são milicianos. Eu acho que lá é o lugar onde eles conseguem ter um pouco mais de densidade”, declarou Barranco nesta quarta-feira (12).
Apesar da aposta do petista, bolsonaristas esperam reunir um milhão de pessoas na praia de Copacabana. O ato, que inicialmente incluía o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), teve seu roteiro alterado diante da desautorização de Bolsonaro. Agora, os organizadores enfatizam as pautas “Anistia Já” e “Fora Lula 2026”.
O evento pretende pressionar autoridades para perdão aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília. Entretanto, Barranco acredita que a mobilização não terá grande impacto e reforça que a sociedade já demonstrou repúdio à tentativa de golpe.
“Eu acho que não vai muito (público), mas, além disso, quem acompanhou pela televisão o Carnaval desse ano em todas as capitais viu que o grito de ‘Sem Anistia’ foi unânime. As pesquisas indicaram que 84% da população não aceita anistia.
Portanto, eu acho que o Congresso não tem força para isso e o Supremo Tribunal Federal também não vai permitir que quem ousou atentar contra a democracia do nosso Brasil de modo tão enfático, tão brutal, tão terrorista, tão bandido, seja anistiado. Tem que pagar pelo crime”, afirmou o deputado.
Barranco também criticou Bolsonaro e sua gestão, contrastando com as ações do governo Lula. “O que resta para eles é tentar dificultar a vida do presidente Lula. Mas o Lula está trabalhando muito, o que eles não fizeram. Tiveram oportunidade. Lula não tem tempo para jet ski, Lula não tem tempo para motociata”, pontuou.
A mobilização ocorre em um momento delicado para Bolsonaro. O ex-presidente foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em 18 de fevereiro por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa. Agora, o Supremo Tribunal Federal (STF) aguarda a manifestação da PGR sobre as defesas prévias apresentadas por Bolsonaro e outros 33 acusados. Caso a 1ª Turma do STF aceite a acusação, o ex-presidente e os demais denunciados se tornarão réus e responderão criminalmente.
Para Barranco, a baixa adesão em outros estados já é um sinal de que a manifestação deve ter pouco impacto nacionalmente. “Eu creio que eles não terão sucesso aí também nessas manifestações deles. Excluindo-se, obviamente, estados que são um pouco mais conservadores, nos demais será um vazio também”, concluiu o deputado.
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