Expondo seu descontentamento com o grupo político da situação, o deputado estadual Antônio Azambuja já considera o PP fora do arco de alianças e possivelmente aliado da candidatura do senador Pedro Taques (PDT) ao governo do Estado. “Com o PMDB e o PT, o PP não se aliará. Vários compromissos firmados conosco não foram cumpridos. Por isso, começamos a dialogar com o PDT e estamos 90% fechados”, disse.
Um dos pontos mais criticados pelo PP na relação com o governo do Estado foi a relação construída na Secretaria de Estado de Saúde (SES). O partido reivindicou a substituição de Mauri Rodrigues, o que veio a ser rejeitado em determinado momento pelo governador Silval Barbosa. Após todo o desgaste, Mauri Rodrigues foi substituído e o PP perdeu influência na pasta.
Agora, Azambuja afirma que vê em Taques a melhor opção para uma futura gestão em Mato Grosso. “O senador Pedro Taques é o único que numa disputa pelo Executivo pode romper com a atual estrutura e olhar com mais atenção para o cidadão que depende de educação, saúde e segurança”.
Além disso, observa que as propostas oferecidas pelo PDT e PSB são as mais viáveis para o partido. “Nesta composição, existe a possibilidade de indicar o vice-governador e firmar uma aliança proporcional interessante tanto para Assembleia Legislativa quanto para a Câmara dos Deputados”.
Considerado peça chave na eleição de 2010, o PP indicou o vice-governador Chico Daltro na chapa de Silval Barbosa (PMDB). Um ano depois, Daltro migrou para ajudar na fundação do PSD em Mato Grosso em um processo articulado pelo deputado estadual José Riva, que também pertencia ao PP. O partido ainda chefiou a Secretaria de Esportes. No entanto, também entregou a pasta que atualmente está sob o controle do PR.
EVALDO -ARAES
Segunda-Feira, 26 de Maio de 2014, 21h20Breno
Segunda-Feira, 26 de Maio de 2014, 17h49valter do forno
Segunda-Feira, 26 de Maio de 2014, 16h51Raimundo Mendes
Segunda-Feira, 26 de Maio de 2014, 14h24