O diretório nacional do PP concedeu autonomia aos partidos nos Estados para firmar aliança de acordo com suas realidades locais. Por conta disso, o PP em Mato Grosso fará reuniões semanais para decidir qual rumo seguir no processo eleitoral.
“Nós estamos dialogando para saber qual é melhor caminho. Queremos participar de um projeto de melhorias e estamos avaliando até mesmo a possibilidade de liderar este projeto político”, afirma o presidente do diretório estadual do PP, deputado Ezequiel Fonseca.
O PP é cortejado pelo grupo político do senador Pedro Taques (PDT) para firmar aliança e indicar até mesmo o candidato a vice-governador. Taques já convidou pessoalmente o empresário Eraí Maggi para ser candidato a vice-governador em sua chapa, o que não foi descartado pelo “rei da soja”.
“O cenário político ainda está muito prematuro. O próprio Eraí Maggi tem algumas ponderações para entrar no páreo. Estamos analisando”, revela Ezequiel Fonseca.
Questionado a respeito de qual a tendência do partido nas eleições de 2014, o parlamentar afirma que nada está definido, mas sinaliza que a permanência no grupo da situação só é possível por mudanças na propositura de gestão. “A atual gestão se focou muito em infraestrutura e relegou serviços básicos como educação, saúde e segurança. Precisamos de melhorias neste setor e o PP está disposto a participar”.
Luiz Carlos
Terça-Feira, 15 de Abril de 2014, 09h29