Apesar da sinalização do presidente do diretório regional do PP, deputado estadual Ezequiel Fonseca, de que o partido deve integrar a chapa de oposição encabeçada pelo pré-candidato ao Governo, senador Pedro Taques (PDT), um dos nomes fortes da legenda para este pleito, o megaempresário Eraí Maggi, afirma que a sigla trabalhará em prol da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Acontece que, no palanque de Taques, dificilmente os progressistas encontrarão espaço para defendê-la, tendo em vista que, pelo menos dois presidenciáveis serão defendidos pela pretensa coligação, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Quando recebeu, no início deste ano, durante viagem ao Rio Grande do Sul, proposta de um dos coordenadores da pré-campanha de Taques, o prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), juntamente com o próprio senador, para disputar o cargo de vice-governador em sua chapa, Eraí chegou a declarar que não se sentia confortável em uma candidatura de oposição e defendeu, não somente as ações do governo Dilma, mas também da gestão Silval Barbosa (PMDB), sucessor de seu primo no Palácio Paiaguás, o senador Blairo Maggi (PR).
Agora, o empresário explica que, em relação ao Governo de Mato Grosso, há um detalhamento que está sendo trabalhado, pois o PP possui algumas ideias a serem implementadas.Diante do desenrolar dos fatos, Eraí descarta a possibilidade de disputar um cargo na majoritária, como foi aventado inicialmente, e defende a indicação do nome do presidente da Aprosoja-MT, Carlos Fávaro (PP) para concorrer ao cargo de vice-governador. O empresário não participa da reunião desta noite (14) entre PP e PR, pois participará de uma reunião em Brasília.